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Unicef alerta para surto de sarampo no Brasil

Em 2018, país foi o 3º com mais ocorrências da doença no mundo

Por Redação T5 Publicado em
Unicef sarampo brasil
Foto: Ilustrativa/iStock

Após analisar os dados sobre sarampo dos últimos dois anos em 194 países, o Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef) emitiu um alerta nesta semana para o aumento de casos da doença no mundo.

De acordo com o órgão, a alta foi puxada principalmente por 10 países, que juntos, somam mais de 74% dos casos da doença no ano passado. O Brasil, por sua vez, está entre eles. Além do Brasil, Ucrânia, Filipinas, Iêmen, Venezuela, Tailândia, Sérvia, Madagascar, Sudão e França também apresentaram um crescimento expressivo no número de ocorrências da doença. Campanhas de vacinação já estão sendo realizadas em alguns destes países.

Segundo a entidade, o Brasil é o terceiro país que registrou mais casos de sarampo em 2018, com 10.262 ocorrências. O Ministério da Saúde informou que apenas três estados brasileiros registraram casos da doença: Amazonas, Pará e Roraima.

O ranking elaborado pela Unicef teve a Ucrânia como líder, com pouco mais de 35.120 casos. Neste ano, o país europeu já possui 24.042 pessoas infectadas pelo vírus. Em 2019, no caso das Filipinas, até o dia 18 de fevereiro, houve 12.736 casos e 203 mortes.

"Passamos 2016 e 2017 sem nenhum registro. A partir de fevereiro de 2018 que começou a apresentar a notificação de casos. Precisamos continuar perseguindo a cobertura de rotina que tem um calendário de vacinação para garantir a eliminação da doença", explicou Cristina Albuquerque, chefe da área de saúde e envolvimento infantil da Unicef no Brasil.

O sarampo é altamente contagioso e a pessoa, segundo a Unicef, pode ser infectada pelo vírus até duas horas depois de um indivíduo com a doença deixar o local. O risco de contaminação é muito alta em crianças malnutridas e bebês que não foram imunizados. Devem ser vacinadas as crianças de até um ano e adultos de até 49 que não tenham sido imunizados. Aqueles que tomaram as duas doses da vacina não precisam tomar uma nova. ANSA.



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