Especialista alerta sobre quantidade de germes em aparelhos de academia
O lugar onde se exercita pode ser propício à transmissão de bactérias
Imagine quantas pessoas, numa hora, usam uma mesma máquina da academia. Agora pense em quantas delas limpam o aparelho depois de o usar. Mesmo que o ginásio seja limpo várias vezes por dia, e ainda que cada utilizador passe a sua toalha pelo aparelho depois de o usar, é inevitável a transmissão de germes e bactérias.
O suor acumulado, as mãos sem luvas usando os mesmos aparelhos, os tapetes usados sem toalha ou mesmo com toalha, para proteger minimamente o corpo... ninguém está livre de ser contaminado, provavelmente mais do que num transporte público, já que na academia estamos mais expostos.
“Esfregamos os olhos, o nariz e a boca durante o treino e nem damos conta”, como alerta médico Jones Torres, correspondente do site Today, que aponta a importância de se limpar qualquer aparelho da academia antes e depois de o usar, lavar as mãos logo antes e depois do treino e levar o seu próprio tapete (assim garante que, pelo menos nessa fase do treino, não está propício a germes).
Jeff Rossen, colaborador do Today, aproveitou a chegada do novo ano, temporada em que a academia mais enche, para medir a quantidade de germes presente em cada aparelho.
Se 90 é o nível aceitável de germes, nos pesos livres Rossen mediu 242, nos tapetes, 248 e na elíptica, 268, cerca de três vezes maior do que o nível aceitável de bactérias. O aparelho onde foi encontrada maior quantidade de germes foi a esteira, sobre a qual o medidor de bactérias contou 2134, um ambiente bastante propício à contaminação.