Casar faz bem ao coração, diz estudo
É um fator social indiretamente ligado a doenças cardíacas
Pessoas casadas se recuperam melhor de infartos e de doenças cardíacas e apresentam uma taxa de mortalidade menor que a dos solteiros e viúvos. Essas são as conclusões a que chega um estudo inglês.
O motivo está ligado ao não isolamento por parte do paciente com doenças cardíacas ou fatores de risco, além das questões sócio-emocionais que garantem “um melhor gerenciamento da saúde cardiovascular nesses indivíduos”, diz o site da revista Veja, que alerta a necessidade de um suporte social mais próximo para os pacientes que vivam isolados.
A pesquisa, que durou três anos, analisou pacientes com hipertensão, colesterol elevado e diabetes tipo 2 com base nos diferentes estados matrimoniais, além de dados como idade, gênero e etnia. Da análise se constatou que, nos doentes de hipertensão, houve uma diferença de mortalidade de 10% entre os casados e os restantes, quanto aos com colesterol elevado, a diferença foi de 16%, nos diabéticos, de 14% e nos pacientes com doenças coronárias, 14% de diferença.
Entre os viúvos e solteiros, os valores de mortalidade foram maiores nos solteiros e maiores nos pacientes divorciados, apenas no caso de doenças coronárias.
Nos três anos de acompanhamento por parte dos pesquisadores, verificou-se ainda que, no geral, os fatores de risco para o desenvolvimento de complicações cardíacas tiveram uma menor taxa de mortalidade em três anos de acompanhamento para os pacientes casados.