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Uma pessoa é infectada com aids a cada 17 segundos em todo o mundo

Já no Brasil, uma pessoa é infectada a cada 15 minutos.

Por Redação T5 Publicado em
Aids
Estima-se que 830 mil pessoas vivam com HIV no Brasil. Estima-se que 830 mil pessoas vivam com HIV no Brasil. Imagem: Reprodução/Internet

A cada 17 segundos, uma pessoa no mundo se infecta com o vírus HIV, causador da aids, em uma epidemia que já provocou até agora 35 milhões de mortes. Em 2016, cerca de 1,8 milhão de pessoas foram infectadas com o vírus da Aids. Esta cifra representa uma média de uma nova infecção por HIV a cada 17 segundos, ou seja, quase 5.000 por dia.

No Brasil, uma pessoa é infectada a cada 15 minutos. A taxa de detecção da doença no país tem se estabilizado nos últimos dez anos, com média de 20,7 casos por 100 mil habitantes, de acordo com o Ministério da Saúde. No entanto, os dados alertam para um avanço da epidemia entre os mais jovens e os idosos.

Segundo o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, a taxa de infectados explodiu entre 2006 e 2015 nas faixas de 15 e 19 anos (variação de 187,5%, com a taxa passando de 2,4 para cada 100 mil habitantes para 6,9) e de 20 a 24 (alta de 108%, passando de 15,9 para 33,1 infectados). Entre 25 a 29 anos, foi de 21%, com a taxa migrando de 40,9 para 49,5%.

Em todo o país, foi registrado um aumento de 29,4% no número de casos de HIV entre idosos de 2014 para 2015. Segundo o Ministério da Saúde, foram 771 novos casos em 2014, enquanto no ano seguinte foram 998 novos casos. Já em 2016, até junho, 437 novos casos foram informados ao órgão.

Diagnóstico melhorou

Estima-se que 830 mil pessoas vivam com HIV no Brasil. Desse total, 694 mil (84%) sabem que são portadoras do vírus - um aumento de 18% quando comparado 2016 com dados de 2012. Em 2016, 72% das pessoas diagnosticadas estavam em tratamento. Uma proporção bem maior do que em 2012, quando 62% das pessoas vivendo com HIV-aids estavam em terapia com antirretrovirais. A supressão viral (quando a proporção de vírus circulante no sangue é considerada pouco expressiva, o que indica o sucesso do tratamento) também avançou. Dos pacientes tratados, 91% apresentam carga mínima de vírus. Um dos maiores desafios é tentar garantir que as pessoas diagnosticadas entrem em tratamento - e mantenham essa condição. Na população entre 18 e 24 anos, apenas 56% dos diagnosticados estão em tratamento e 49% têm carga viral em níveis considerados ideais.

Via UOL São Paulo/Ciência e Saúde



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