Do campo à mesa: gastronomia junina mantém tradição e gera renda na Paraíba
Matéria-prima, milho alimenta economia no Nordeste, além de ser fonte de fibras e vitaminas
Maria Pereira, mais conhecida como Dona Maria da Pamonha, trabalha há 30 anos fazendo comidas de milho em João Pessoa. A venda de canjicas, pamonhas e bolos é a fonte de renda da família dela, que trabalha junta no negócio, no Mercado Central da capital paraibana.
A equipe de reportagem da TV Tambaú conversou com Dona Maria e acompanhou o processo de produção das comidas típicas, que o milho como matéria-prima para produção gastronômica no período junino no Nordeste. Veja no vídeo acima.
Fonte de fibras e vitaminas
Durante esse período, não é difícil encontrar comidas de milho em feiras e estabelecimentos na Paraíba. Apesar de ser tradicional nessa época do ano, preparos e combinações com o cereal também são procurados em outros períodos. O que algumas pessoas não sabem é que, além de ser saboroso, o milho têm muitas propriedades nutricionais.
Ao Portal T5, o nutricionista Rodrigo Dutra explicou que o milho é uma importante fonte de carboidratos e de fibras, além de ser riquíssimo em vitaminas do complexo B e vitamina A. Mas é fundamental não exagerar. "O milho é muito benéfico para a saúde, desde que a gente consuma com equilíbrio", disse.
Nessa época do ano, em que o milho é o ingrediente principal das comidas típicas, o nutricionista recomenda o consumo dele assado ou cozido. "Isso porque a densidade calórica não se altera tanto. Quando a gente faz as pratos típicos, como pamonha e canjica, adicionamos ingredientes que muitas vezes eles não trazem valor nutricional interessante, como o açúcar", explicou Rodrigo.
Mas isso não significa que a gente também não possa comer. Devemos comer, sim, nossas comidas típicas, mas não devemos exagerar.