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Patrimônio paisagístico e artístico é requinte do Centro Histórico de JP

Fundada em 5 de agosto de 1585, capital da Paraíba celebra 436 anos.

Por Dennison Vasconcelos Publicado em
Joao Pessoa Imagem Iphan 3
(Foto: IPHAN/Divulgação)

Há mais de quatro séculos, charme e história são componentes da região central de João Pessoa. A cidade nascida às margens do Rio Sanhauá foi colonizada por portugueses e batizada de Nossa Senhora das Neves. Entre ruas e casarões, ao redor do Porto do Capim a manutenção da história persiste.

Atualmente, o lugar tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) conta a história da fundação da cidade, à época, estabelecida pela potência econômica na região comercial do Varadouro.

Como principal produto de exportação na Paraíba, o açúcar foi a energia de crescimento do Porto do Capim, criado para o escoamento dessa produção. Ao redor de armazéns e da alfândega, a sociedade paraibana se expandiu.

Ainda hoje, a Estação Ferroviária instalada no local recebe diariamente passageiros, moradores ribeirinhos e trabalhadores da Região Metropolitana.

A cultura religiosa também faz parte da história da capital paraibana. De acordo com o Iphan, a primeira igreja da Paraíba é a da Santa Casa da Misericórdia, no Centro de João Pessoa. O ambiente de simples fachada e interior passou por modificações durante os anos. Um dos elementos originais do local é o tabernáculo, de relevos dourados esculpidos de madeira.

Também no Centro, a Igreja Santa Teresa de Jesus está anexa à Igreja da Ordem Terceira do Carmo. Esta tem proporções menores e riqueza de detalhes. Segundo o Iphan, talhas da capela-mor são bem executadas e quase todas cobertas de ouro. O forro do teto é em abóbada ogival, contando episódios da vida e morte da grande reformadora do Carmo.

Uma das obras seculares do Varadouro é a Casa da Pólvora. Recentemente transformada em Centro Cultural pela Prefeitura Municipal de João Pessoa, o ambiente é administrado pela Fundação Cultural (Funjope), mas já serviu como local para armazenamento de armas e munições. Segundo a administração municipal, além de ser um símbolo do esforço colonizador português no Brasil, a Casa da Pólvora constitui um marco histórico, que guarnece em seus traços seiscentistas uma visita ao passado.

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