Rio de Janeiro terá torcida nos estádios a partir de julho
Permissão prevê um terço da capacidade dos estádios
A decisão consta na página 4 do D.O. especial da última sexta-feira (26). Segundo o texto, estão permitidos "Centros de treinamentos esportivos abertos para treino, sem público, sendo vedado uso de sauna, piscina e banheira de hidromassagem. Competições esportivas com capacidade simultânea máxima de um terço, sem ultrapassar a regra de quatro metros quadrados por pessoa. Venda de ingressos somente online ou caixas de auto atendimento. Atividades de lazer e esporte em piscinas, vedado o compartilhamento de objetos. Clubes, associações, hipódromos, quadras de aluguel e congêneres abertos, vedado esportes de contato".
Até 18h45 (de Brasília) de sábado (27), o estado do Rio de Janeiro registrou 108.803 casos de covid-19, com 9.789 mortes, sendo 202 nas últimas 24 horas. A taxa de mortalidade (56,7 a cada 100 mil habitantes) é a maior da região Sudeste e é mais que o dobro da nacional (27,2), segundo o Ministério da Saúde.
Na Europa, onde o futebol retornou entre meados de maio e o início de junho, sete das 10 maiores ligas do continente - de acordo com o ranking da União das Federações Europeias de Futebol (UEFA) - retomaram seus campeonatos nacionais após o pico da covid-19, em abril. França, Holanda e Bélgica foram as exceções. Em seis dos países em que a bola voltou a rolar, a determinação foi de portões fechados. Entre eles, Itália e Inglaterra, que estão entre os cinco com mais mortes pelo novo coronavírus.
A exceção entre essas sete ligas foi a Rússia, que permitiu a ocupação de 10% da capacidade dos estádios no retorno. Já na França, apesar de o campeonato local ter sido encerrado, a federação obteve liberação do governo para um público máximo de 5 mil pessoas nas finais das copas nacional, em 24 de julho, e da liga, uma semana depois.