STF forma maioria para manter prisão de Robinho
Condenado por estupro coletivo, ex-atleta, está preso desde 22 de março
No segundo dia de julgamento do pedido de habeas corpus da defesa do ex-jogador de futebol Robinho, realizado nesta sexta-feira (22), o Supremo Tribunal Federal formou maioria pela manutenção da prisão do atleta, que está preso pelo crime de estupro coletivo na Itália. Até o momento, o placar está em 6x1.
O ministro Gilmar Mendes foi o único a votar pela liberdade do ex-jogador, enquanto Luiz Fux, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes votaram contra.
O julgamento dos habeas corpus foi retomado na última sexta-feira (15), após ser interrompido por um pedido de vista (quando um magistrado suspende o julgamento para analisar melhor o caso) do decano da Corte, em setembro. O Tribunal analisa dois habeas corpus apresentados pela defesa de Robinho.
A defesa contesta, nos argumentos dos pedidos de habeas corpus, a prisão de Robinho no Brasil, defendendo que cabia recurso da decisão ao STF, e apontando suposta violação da Lei de Migração, por causa da transferência da sentença definida pela Justiça italiana.