Paraibana busca vaga na estreia do breaking nas Olimpíadas
Pekena vai passar um mês na Europa, a primeira grande experiência internacional para se preparar para Paris 2024
A menos de dois anos para os Jogos de Paris 2024, atletas de breaking de todo o mundo se preparam para a estreia da modalidade como um esporte olímpico. Entre eles está Jéssika Andrade, a Pekena, que acredita que a projeção dos Jogos Olímpicos para o breaking pode mudar a vida de atletas da modalidade.
Pekena integra a primeira seleção brasileira de breaking: o Conselho Nacional de Dança Desportiva selecionou oito homens (b-boys) e oito mulheres (b-girls) para representarem o país.
A atleta conta que tem se preparado para conseguir uma vaga na próxima Olimpíada. Pekena vai passar um mês na Europa, a primeira grande experiência internacional para se preparar para Paris 2024.
"Estou me dedicando bastante. Desde que decidi fazer parte desse universo olímpico, uma chavezinha virou na minha cabeça. O que eu tenho construído desde que me filiei para ser atleta, para entrar no processo olímpico, eu tenho me dedicado ao máximo", afirma.
Para chegar à seleção brasileira, Pekena destaca a importância da participação em um coletivo de mulheres do breaking na Paraíba, onde todas compartilham a vivência dentro da modalidade.
Em entrevista para o portal BOL, Thaisinha Melo, que é b-girl , jurada e comentarista do esporte na Globo e SportTV, comentou que para o grande público, ainda é difícil encarar o breaking como esporte.
A forma de avaliação do breaking pode ser comparada com a da ginástica artística: há movimentos obrigatórios, mas são levados em consideração também atributos pessoais das atletas na hora de somar os pontos. A diferença é que, no breaking, o atleta não sabe qual música será tocada para que ele execute os movimentos.