Atleta da PB recebe máscara de proteção em 3D desenvolvida por Hospital de Trauma e UEPB
Com uma disputa marcada nessa terça-feira (28), o jogador recebeu a ajuda de pesquisadores e médicos do estado.
Depois de descobrir uma lesão no rosto, o atleta de basquete de um time paraibano recebeu a recomendação de utilizar uma proteção especial para não agravar o ferimento. Com uma disputa marcada contra o time do Flamengo, nessa terça-feira (28), o jogador recebeu a ajuda de pesquisadores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e do Hospital de Trauma de Campina Grande.
Santiago Pepo Vidal é armador da Unifacisa e recebeu uma máscara desenvolvida por médicos, com tecnologia tridimensional, e apoio do Núcleo de Tecnologias Estratégicas em Saúde (Nutes) da UEPB. O jogo aconteceu na quadra do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. O time carioca fez 83 pontos contra 77 marcados pela equipe paraibana.
“O atleta teve uma fratura e um desalinhamento ósseo e continuou com as atividades normalmente. No sábado passado, ele jogou e levou uma pancada em cima da lesão anterior. Para que ele possa jogar com segurança no Rio de Janeiro, foi confeccionada uma máscara protetiva (órtese) específica para as suas necessidades, personalizada com todas as características do seu rosto. O trabalho foi realizado pelo bucomaxilofacial Alfredo Lucas e pelo engenheiro do Nutes Rodolfo Ramos Castelo.”, como informou a diretora do Hospital de Trauma de Campina Grande, Ingrid Ramalho.
O Ambulatório Multiusuário de Impressora 3D do Trauma de Campina Grande foi aprovado no final do ano passado. Nele são realizados, através da impressora 3D, biomodelos tridimensionais fidedignos e precisos, facilitando, assim, os procedimentos cirúrgicos.
“Este projeto, feito em parceria com a UEPB, foi aprovado no final do ano passado e abrange a construção de biomodelos faciais e do tórax, já com perspectivas para outras partes do corpo. Além de ser um tratamento que envolve tecnologia de ponta, proporciona ao profissional cirurgião a possibilidade de realizar procedimentos específicos para o paciente, gerando menor tempo cirúrgico, menor tempo de internação hospitalar e, consequentemente, menores gastos para a saúde pública”, explicou Ingrid Ramalho.
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