Eleições no Campinense seguem indefinidas

As eleições para presidente e nova diretoria do Campinense estão previstas para acontecer no dia 3 de dezembro. Mas enquanto elas não chegam, os bastidores políticos da Raposa têm ficado bastante movimentados nos últimos dias.

Nesta segunda-feira (20), a justiça cassou uma liminar da Chapa 2 do clube, que garantia a candidatura de Carlos Gonzaga para disputar a presidência com o atual presidente William Simões, da Chapa 1. Por esse motivo, Gonzaga não poderá ser candidato nestas eleições.

Essa liminar foi a que deu o direito à Chapa 2 de tentar a eleição mesmo após o prazo de inscrições ter acabado, no último dia 9 de novembro, e a candidatura ter sido indeferida. O motivo de isso ter acontecido, de acordo com a Comissão Eleitoral do Campinense, foi porque existiam irregularidades em dados cadastrais de membros da chapa não compatíveis com o estatuto do clube. Mesmo assim, foi dado um prazo de 48h para reajuste no cadastro, o que não aconteceu.

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A juíza Audrey Kramy Araruna Gonçalves, da 4ª Vara Civel de Campina Grande, alegou na liminar divulgada nesta manhã que Carlos Gonzaga está inadimplente com a mensalidade de sócio desde 2013. E um dos requisitos para se candidatar à presidência é justamente ser sócio em dia do Campinense.

Apesar disso, o Presidente da Comissão Eleitoral da Raposa, Éder Medeiros, garantiu que a impossibilidade da candidatura é apenas para pro empresário Carlos Gonzaga. Portanto, ainda existe uma possibilidade de a Chapa 2 cadastrar outro candidato para o pleito.

Enquanto isso, a Chapa 1 de William Simões continua sendo a única deferida nestas pré-eleições, e pode ser que não tenha adversários no próximo dia 3.