Empresas devem abrir 35 mil vagas de estágio entre janeiro e março de 2018
O crescimento previsto é de 9,4% em relação ao ano passado.
Uma das piores crises políticas e econômicas enfrentadas pelo país começa a dar sinal de melhora e as empresas passam a abrir contratações. Assim aponta um levantamento do Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios, cujo estudo engloba a concentração de oportunidades para os três primeiros meses do ano: a Primeira Temporada de Estágios. Após uma queda de 10,1% em 2016 e uma pequena elevação de 3,2% em 2017, o ano de 2018 chega com a expectativa de 35 mil novas vagas, um crescimento de 9,4% em relação ao ano passado.
Entre janeiro e março, o mercado para estagiários fica naturalmente aquecido. Isso ocorre devido aos contratos encerrados no fim do ano, por conta da efetivação de muitos colaboradores e também por diversos estudantes concluírem sua graduação e, assim, irem atrás de novos desafios. Logo, as empresas precisam preencher seus quadros de funcionários e, com isso, vão em busca de jovens talentos.
Quem está no ensino médio e técnico, contará com uma estimativa de 5.800 oportunidades abertas, uma ascensão de 3,6%. Já para o nível superior, são 29.200, uma melhora de 10,6% se comparado ao ano passado. “A ocasião deve ser aproveitada da melhor forma possível. Portanto, a palavra do momento é dedicação e investimento em sua empregabilidade”, ressalta Carlos Henrique Mencaci, presidente do Nube.
O alerta é válido, pois, em tempos de férias, a grande maioria viaja e a concorrência diminui. “As faltas nos processos seletivos chegam a até 40% durante essa época. Quem está atento e disponível para participar das entrevistas, já ganha pontos com os recrutadores e disputa com menos pessoas aquela oferta de estágio”, enfatiza Mencaci.
Para cada vaga existe um perfil específico, contudo, de maneira geral, as organizações buscam pessoas interessadas em aprender, com responsabilidade em relação as metas e prazos e também criatividade para inovar nos processos. Quanto às habilidades técnicas, saber idiomas, ter conhecimentos de informática, cursos extracurriculares e experiência com trabalhos voluntários conta pontos.
Entretanto, nada disso fará sentido sem um bom português. “Os jovens estão indo em busca de diferencias e acabam se esquecendo do principal: a língua nativa”, revela o presidente. Segundo ele, atualmente, mais de 40% dos candidatos são eliminados por erros de português na primeira etapa de uma seleção. “Ou seja, eles nem conseguem demonstrar o restante de sua bagagem, se não apresentarem uma correta ortografia e concordância nas redações”, orienta. A dica, então, para esse quesito é leitura diária, além de se empenhar em escrever textos sem gírias ou abreviações.
Quem tem interesse em entender e angariar mais experiência com temas como processos seletivos, currículos, ou marketing pessoal, o Nube oferece treinamentos gratuitos e a distância. Basta se cadastrar sem custo algum no site e acessar www.nube.com/ead. “Existe sempre o perfil certo para a vaga certa, contudo, preparo nunca é demais”, finaliza Mencaci.
Fonte: Nube