Indústria de bicicletas cresce 8,6% no primeiro trimestre
Conforme o levantamento, entre os meses de janeiro e março, saíram das linhas de produção 158.699 bicicletas.
As indústrias de bicicletas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) fecharam o primeiro trimestre com saldo positivo. Dados da ABRACICLO, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares mostram que, entre os meses de janeiro e março, saíram das linhas de produção 158.699 bicicletas, volume 8,6% superior ao registrado no mesmo período de 2017 (146.097 unidades).
“O crescimento de quase 9% está alinhado com a projeção que o segmento fez para 2018, considerando o aumento da demanda por produtos de maior valor agregado que são considerados ideais para a melhoria da mobilidade urbana e o alcance de resultados mais significativos nas práticas esportivas. Esta é a tendência que deverá prevalecer ao longo do ano”, afirma João Ludgero, vice-presidente do segmento de Bicicletas da Abraciclo. A projeção da entidade é fechar o ano com 727 mil bicicletas produzidas no PIM, o que representará alta de 9% sobre as 667.363 unidades registradas em 2017.
Ainda segundo dados da Abraciclo, na análise isolada de março também houve avanço. Foram fabricadas 60.682 bicicletas no mês, alta de 1,7% sobre o mesmo período do ano passado (59.649) e de 31,2% na comparação com fevereiro (46.265).
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Os volumes de bicicletas produzidos no PIM foram distribuídos, para comercialização, para as seguintes regiões do País: Sudeste, com 60,7% das unidades; Sul, com 15,4%; Nordeste, com 13,2%; Centro-Oeste, com 6,3%; e Norte, com 4,5%.
Resultados por Categoria
Os dados divulgados pela entidade mostram também que em março foram produzidas 33.930 bicicletas da categoria Urbana, correspondendo a uma alta de 45,9% sobre fevereiro (23.258 unidades). Mountain Bike, MTB, contou com 26.015 um unidades, com crescimento de 17,3% na comparação com o mês anterior (22.181 unidades). Por último, aparece a categoria Estrada, totalizando 737 unidades, significando uma queda de 10,8% sobre fevereiro (826 unidades).
No que diz respeito à participação, a Urbana aparece no topo do ranking, com 55,9%, seguida de MTB, com 42,9%, e Estrada, com 1,2%. Vale destacar que o segmento MTB vem crescendo principalmente porque é um tipo de bicicleta muito utilizada para o uso urbano, apesar da sua aplicação clássica como veículo off-road.
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Confira a seguir as características básicas das bicicletas de cada categoria:
Urbana/Recreacional – caracterizada pelas bicicletas projetadas para mobilidade urbana ou recreação fora da terra. Para isto, oferecem maior conforto, com posição de pedalar mais confortável, amortecimento frontal ou não, pneus slick (com banda lisa) e semi-slick (banda com cravos bem baixos ou desenhos), para-lamas ou não e luzes de segurança.
Mountain Bike – bicicletas destinadas ao público adulto, geralmente com aros de 26 a 29 polegadas, quadros full-suspension e/ou amortecimento frontal. Ideais para o uso em trilhas e terrenos acidentados.
- Estrada – bicicletas com aro de 700 milímetros, pneus estreitosslick e quadro e garfo sem amortecimento. Destinadas às modalidades de performance no asfalto.
Importação e Exportação
Segundo os dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) analisados pela Abraciclo, a importação de bicicletas em todo o território nacional totalizou 31.730 unidades no primeiro trimestre do presente ano, resultando em alta de 7% sobre o mesmo período de 2017 (29.653 unidades). Na análise somente de março foi verificado o volume de 7.168 unidades importadas, o que demonstra queda de 12,7% sobre o mesmo mês do ano passado (8.214). Já na comparação com fevereiro (7.047 unidades), houve avanço de 1,7%.
Já as exportações registraram crescimento de 185,2% sobre o primeiro trimestre do ano passado. Foram enviadas para outros países 1.928 unidades, frente as 676 unidades do mesmo período do ano passado. Paraguai (1.392 unidades) e Bolívia (536 unidades) foram os principais destinos.
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