Dívida dos brasileiros inadimplentes em 2017 chegou ao valor médio de R$ 3.902
Considerando as finanças pessoais, quatro em cada dez (41%) afirmam que também piorou na mesma base de comparação.
Se 2018 começa com boas expectativas para a economia do Brasil e para a vida financeira pessoal, o ano que passou deixou más lembranças na vida dos consumidores: para 55% dos entrevistados a economia piorou em 2017 se comparada a 2016 e apenas 13% acham que ela melhorou.
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Considerando as finanças pessoais, quatro em cada dez (41%) afirmam que também piorou na mesma base de comparação. Dentre os principais motivos, os mais citados são o aumento do valor de produtos e serviços sem o aumento paralelo dos rendimentos (55%), a diminuição da renda familiar (31%) e o endividamento (28%). Entre os 20% que acreditam que melhorou, os principais fatores são ter conseguido organizar o orçamento (36%), porque mais pessoas da casa estão trabalhando (20%) e porque seus negócios prosperaram (18%).
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A pesquisa mostra que 85% tiveram que fazer cortes ou ajustes no orçamento em 2017, principalmente as refeições fora de casa (63%), a compra de itens e vestuário, calçados e acessórios (56%), e itens supérfluos de supermercado (49%).
Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o aumento dos níveis de consumo estará em grande parte associado à criação de postos de trabalho e à melhora da atividade econômica, como um todo. “O consumo está começando a reagir, mas a intensidade dessa reação dependerá da volta dos investimentos e das políticas de combate ao desemprego. Só assim a confiança do consumidor poderá ser reestabelecida”, avalia.
Fonte: SPC Brasil e CNDL