TV Tambaú
Clube FM
Nova Brasil Maceió
º
De olho

Previdência: idade e teto de contribuição podem valer para estados

“O efeito financeiro para o Estado não se tem noção ainda porque dependerá da forma como a regra for aprovada”.

Por Redação T5 Publicado em
0001 portal t5 noticia logotipo 200925 150828

Pelo menos duas das medidas discutidas nacionalmente pela reforma da Previdência podem ser reproduzidas para os Estados, avalia o líder do governo na Alepe, Isaltino Nascimento (PSB), servidor de carreira do INSS. A primeira delas é a idade mínima para requisitar a aposentadoria. A segunda é o teto de contribuição de R$ 5 mil que interfere no quanto o trabalhador vai receber.

Leia mais: Temer diz que reforma da previdência sai ainda esse ano; entenda

Na semana passada, o governador Paulo Câmara (PSB) admitiu que com a alteração da Constituição feita pela reforma, a aposentadoria dos servidores estaduais pode ter de passar por mudanças.

Embora a previdência represente hoje a segunda maior despesa do orçamento, Isaltino diz que não há discussões em andamento sobre a necessidade de se fazer ajustes na previdência do Estado. Apesar disso, ele lembra que a reforma nacional prevê um gatilho de seis meses durante os quais os Estados e municípios poderão decidir se legislam sobre os regimes próprios dos servidores. Se não fizerem, as normais nacionais passam a valer automaticamente.

Veja também: Reforma da previdência é destaque no Tambaú Debate

“Os professores têm hoje uma previdência especial por conta da idade da aposentadoria. A medida que ela aumenta, você aumenta o tempo de contribuição deles. E precisa ver qual é o corte, qual a regra de transição”, argumenta o deputado do PSB.

Teto de contribuição

Isaltino admite que o teto de benefício atingirá uma parcela menor dos servidores, já que apenas algumas carreiras ganham acima dos R$ 5 mil. A lista, porém, inclui servidores em funções centrais do Estado, como os técnicos da Secretaria da Fazenda.

“E, por exemplo, da Polícia Militar; coronéis. Da Polícia Civil; delegados. Algumas funções que têm carreiras com um nível de remuneração maior. Agora qual montante é esse, proporcionalmente, eu não sei precisar”, admite o parlamentar.

“O efeito financeiro para o Estado não se tem noção ainda porque dependerá da forma como a regra for aprovada”, lembra o socialista.

Com informações de Paulo Veras em Jornal do Commercio.



Relacionadas