‘Enola Holmes’ é uma história clássica e feita sob medida para os dias atuais

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Novos tempos necessitam novas narrativas. Convivemos na cultura pop com algumas histórias por tantas décadas, que nos esquecemos que muitas dessas tramas que aprendemos a amar são reflexo de uma época distante, que certamente não dialoga mais com as ideologias e conhecimentos de hoje. E aí entra o dilema: como atualizar sem apagar a identidade de algo tão orgânico e poderoso como, por exemplo, as histórias do detetive inglês Sherlock Holmes? Tendo em vista que o personagem foi criado por volta de 1890 e, desde então, teve mais de uma dezena de livros, também adaptados para o cinema e para a TV inúmeras vezes, mas todas elas não possuíam o que o longa ‘Enola Holmes’, produção adquirida pela Netflix, possui: uma atualização inteligente e essencial, feita de forma natural e sem deixar a essência do sofisticado humor inglês de lado. É um filme feminista em sua essência, assim como ‘Orgulho e Preconceito’ e ‘Frida’ (2002) são. Mas, ultrapassando rótulos, é um filme desenvolvido com perspicácia para o público jovem de 2020 e que, assim como o recente ‘Mulan’ também faz, não é um manifesto político, mas sim uma reparação história de tramas grandiosas, porém, majoritariamente masculinas.
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