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Pais da menina Ágatha Félix depõem pela primeira vez à polícia do Rio

A menina voltava de um passeio com a mãe na noite da última sexta (20), no banco traseiro de uma kombi, quando levou um tiro nas costas.

Por Redação T5 Publicado em
MENINA DE 8 ANOS BALEADA

JÚLIA BARBON
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Os pais de Ágatha Félix, 8, depõem à polícia pela primeira vez na manhã desta quarta-feira (25) sobre a morte da menina, baleada na última sexta-feira (20) dentro de uma kombi no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro.

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Vanessa Francisco Sales e Adegilson Félix chegaram à Delegacia de Homicídios da capital fluminense, na zona oeste, acompanhados de Rodrigo Mondego, membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, e não falaram com a imprensa.
A única vez em que eles falaram publicamente foi na terça (24), no programa "Encontro com Fátima Bernardes". "Muda essa política de atirar. O que aconteceu com a minha filha pode acontecer com a vida de outras pessoas também", disse o pai na entrevista.

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O casal não havia prestado depoimento antes porque estava muito abalado, segundo o advogado. Foram ouvidas mais de 20 pessoas até agora, entre elas 12 policiais militares de UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) da região do caso.

O motorista da kombi depôs na noite de sábado (21) e nesta terça (24), quando voltou a dizer que não havia tiroteio no momento da morte de Ágatha. "Uma criancinha foi embora por conta da irresponsabilidade do polícia. Não teve tiroteio nenhum", afirmou à imprensa na saída.

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O veículo continua no estacionamento da delegacia, acessível a qualquer um que passa ao lado da unidade, com os vidros abertos. É possível ver a marca do tiro no banco traseiro, onde Ágatha estava sentada quando foi atingida, mas não há furos no porta-malas, que estava aberto no momento do disparo porque passageiros estavam desembarcando e pegando mochilas.

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Também foram recolhidas ao menos oito armas de policiais de alguma forma envolvidos no episódio, entre pistolas e fuzis. Dessas, pelo menos cinco saíram da delegacia. A ideia é que sejam analisadas pelo ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli) e confrontadas com os fragmentos de projétil retirados do corpo de Ágatha.

A reconstituição do caso está marcada para a próxima terça-feira (1), de acordo com o delegado Daniel Rosa, titular da unidade.

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Como Ágatha foi morta?  A menina voltava de um passeio com a mãe na noite da última sexta (20), no banco traseiro de uma kombi, quando levou um tiro nas costas. O motorista havia estacionado para que passageiros desembarcassem, em uma região conhecida como Fazendinha, no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio.

Havia tiroteio no local no momento em que Ágatha foi morta? Segundo moradores e familiares da criança, não. O motorista da kombi disse em depoimento que a rua estava movimentada, mas não havia sinais de confronto ou violência, caso contrário ele não teria estacionado ali. Ele contou que viu um policial fazendo dois disparos em direção a dois motociclistas que passaram em alta velocidade, aparentemente sem armas.

Já a Polícia Militar afirma que policiais da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) baseados naquela esquina foram atacados por criminosos por diversas direções e reagiram. Eles não encontraram feridos naquele momento e só depois foram informados por moradores que uma pessoa teria sido ferida, diz a corporação.



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