Justiça revoga prisão do cantor Gusttavo Lima
Cantor é um dos investigados na Operação Integration, que prendeu no início do mês a influenciadora Deolane Bezerra
Na tarde desta terça-feira (24), o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, revogou a prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima. A decisão é resultado de uma liminar concedida pelo magistrado.
O pedido de revogação foi aceito após a defesa de Gusttavo Lima apresentar argumentos que apontavam que José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha não eram considerados foragidos da Justiça no momento em que viajaram com o cantor para a Grécia, durante uma comemoração.
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A prisão de Gusttavo Lima havia sido decretada no contexto da Operação Integration, que também resultou na prisão da influenciadora Deolane Bezerra no início deste mês. A operação, conduzida pela Polícia Civil, investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo apostas e jogos ilegais. O cantor é suspeito de ter auxiliado duas pessoas investigadas a fugir do país.
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Em sua decisão, o desembargador destacou que as justificativas para a prisão preventiva de Gusttavo Lima eram baseadas em "meras ilações impróprias e considerações genéricas". A defesa argumentou que Rocha Neto e Truta não estavam na condição de foragidos quando viajaram com o cantor e que não houve qualquer favorecimento à fuga.
Entenda o Caso A investigação aponta que o empresário José André da Rocha Neto, proprietário da empresa VaideBet, e sua esposa, Aislla Sabrina Truta, teriam sido beneficiados por Gusttavo Lima. Ambos participaram da festa de aniversário do cantor na Grécia, no início do mês.
A suspeita é de que eles tenham saído do jatinho do cantor em um local diferente ao retornar, nas Ilhas Canárias, onde a prisão já havia sido solicitada.