Após ser chamada de barraqueira, Alcione não rebate ataque de Sérgio Camargo
Camargo disse que Alcione "que incita ao crime e à violência contra um negro que tem opiniões próprias” e se referiu ao trabalho dela como “insuportável música”.
Depois de ser chamada de barraqueira pelo presidente da Fundação Palmares, Sergio Camargo, a cantora Alcione optou por não rebater o ataque, de acordo com a equipe. Ela se manifestou com gratidão a classe artísticas e dos seus fãs.
"Quero agradecer, não somente por ter nascido no Brasil, mas também por pertencer ao Brasil, pertencer à minha família, pertencer aos amigos que me deram e dão força até hoje. Pertenço a uma classe de artistas que eu me orgulho a cada dia... Desses cantores, cantoras, compositores, compositoras, músicos, técnicos, produtores, poetas e atrizes, esse público e também fãs, que se tornaram cada um numa Alcione”, diz a cantora.
Camargo disse que Alcione "que incita ao crime e à violência contra um negro que tem opiniões próprias” e se referiu ao trabalho dela como “insuportável música”.
Em seguida, vários artistas se mobilizaram para defender a cantora como Maria Bethânia, Cris Vianna, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Djavan, Marisa Monte, Mart’Nália, Emicida, Teresa Cristina, Pretinho da Serrinha, Seu Jorge, Paulinho da Viola, Camila Pitanga e Bruno Gagliasso.
A declaração de Camargo foi uma resposta ao desabafo de Alcione em uma live com Teresa Cristina. Ela comentou o fato do presidente da Fundação ter chamado o movimento negro de "escória maldita" e disse que enquanto ele estiver no cargo "macumbeiro não vai ter nem um centavo".
Durante a conversa, indginada, Alcione declarou: "A gente vê tanto sofrimento. Você vê os negros americanos naquela batalha, por causa daquele senhor que morreu com aquele filha da mãe com o joelho nele. A gente vê as coisas que acontecem no Brasil, com bala perdida e tudo. Então a gente vê uma pessoa da nossa cor falando uma besteira daquelas, tenho vontade de arrancar da televisão e encher de porrada para virar gente".
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