Diego Hypólito diz que desenvolveu síndrome do pânico após ameaças
Evangélico, Diego afirmou também que não sofreu retaliações na igreja quando assumiu publicamente sua homossexualidade neste ano.
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O ex-ginasta Diego Hypólito, que anunciou sua aposentadoria na noite do sábado (30) durante o programa "Altas Horas", da Globo, deu uma entrevista para a Revista Veja, onde conta que desenvolveu síndrome do pânico por conta das ameaças que recebeu após seu encontro com o presidente Jair Bolsonaro. "Honestamente, não imaginava essa onda de ódio", afirmou.
Diego explicou que foi convidado pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro, para um café da manhã e aceitou.
Pouco tempo depois descobriu que o presidente tinha interesse em conhecê-lo e que tirou a foto com Bolsonaro porque não se recusa uma foto.
O ex-atleta afirmou que nunca recebeu tantos ataques. "Fui ameaçado de morte, maltratado e xingado de tudo nas redes sociais", contou.
Diego falou também que não tem saído de casa e que foi agredido em uma balada. Depois disso, contratou um segurança particular. "Estou muito deprimido e desenvolvi síndrome do pânico", diz.
Evangélico, Diego afirmou que não sofreu retaliações na igreja quando assumiu publicamente sua homossexualidade neste ano. Ele conta ainda que a primeira-dama "vem sendo muito gentil e respeitosa" desde que os ataques começaram.
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