Assessoras do ator Felipe Titto são agredidas fisicamente por motorista de aplicativo
As três produtoras devem registrar boletim de ocorrência assim que forem liberadas do hospital.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Produtoras que trabalham com o ator Felipe Titto, 33, foram agredidas por um motorista do aplicativo 99, nesta quinta-feira (7), em São Paulo. A assessora Jéssica Varrasquim Caetano chegou a levar um murro do motorista e teve o nariz fraturado, e a advogada Thatiane Soares, foi atropelada ao descer do carro. Outra assessora, Elaine Melo, sofreu arranhões no peito e nos braços.
As duas pediram uma corrida em Pinheiros (zona oeste) para seguir para a Expo Imigrantes (zona sul) onde o Titto faria uma palestra, segundo informou reportagem do SPTV. "Ele dirigia de maneira perigosa, freiava bruscamente, e a Thatiane pediu para ele parar o carro. Ele disse que o carro era dele que ele não iria parar", contou Jéssica.
Assim que a corrida terminou, Thatiane abriu a porta para descer e ele passou por cima do pé dela com a roda do carro. A partir daí, começaram mais agressões. "Eles ficaram se estapeando, ele derrubou ela no chão e ficou dando chutes. Falei para ele parar, e ele me deu um soco no rosto", contou Jéssica.
As três produtoras devem registrar boletim de ocorrência assim que forem liberadas do hospital. A Secretaria de Segurança Pública informou que, até o início desta manhã, ainda não tinha novas informações sobre o caso ou a identidade do motorista que cometeu a agressão.
Titto disse que não "vai deixar passar" o caso, pois não se trata apenas de um má educação, mas de um crime.
OUTRO LADO
A 99 divulgou uma nota oficial sobre o caso. A empresa afirma que vai cobrir todas as despesas hospitalares das vítimas e o vai disponibilizar o serviço de um carro para que elas possam se locomover com segurança.
Em relação ao motorista, ele "foi banido do aplicativo e a 99 está disponível para colaborar com as investigações da polícia".
A empresa ainda diz que "lamenta profundamente o caso e reitera que repudia veemente esse tipo de violência" e divulgou um número para que usuários que passem por situações semelhantes denunciem ligando para telefone 0800-888-8999.