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Giovanna Ewbank dá detalhes de maternidade e revela se é estéril

GIOVANNA EWBANK ABRE O CORAÇÃO, CHORA E FALA DAS CRÍTICAS SOBRE ADOÇÃO: 'NÃO SOU ESTÉRIL'

Por Redação T5 Publicado em
Bruno gagliasso giovanna ewbank titi irmaozinho
Foto: Reprodução/ Instagram

A atriz Giovanna Ewbank contou situações que enfrenta na maternidade juntamente a todos os questionamentos que vieram a partir do momento em que ela resolveu adotar seus dois filhios. O papo aconteceu durante conversa no Centro Universitário FAG, no Paraná.

Giovanna é mãe de Titi e Bless, que adotou na África, e relatou a experiência que viveu e ainda vive e como também, os padrões impostos às mulheres que não desejam gerar os filhos.

"Por que adoção? Como que uma mulher vem ao mundo e não quer gerar um ser do seu ventre? E os filhos de vocês vêm quando? Como é linda sua filha? Ela tem mãe? Seus filhos são lindos. Eles têm família? Esta são algumas das perguntas que uma mãe adotiva tem todos os dias. Eu sempre achei que eu fosse uma mulher que achava que o relógio biológico nunca ia despertar. Nunca havia pensado em ter filhos. E isso veio com muito questionamento, crítica, muita pressão", disse.

A loira disse que sofreu pressão de amigos, como também, da família. "Foi uma escolha da qual eu me orgulho muito", compartilhou.

Ewbank contou também sobre comentários machistas que ouviu quando resolveu adotar Titi.  "Disseram que eu era estéril. Não. Eu não sou estéril. Nem meu marido. Mas não questionaram sobre ele. Mas a mim, mulher. Porque assim a sociedade consegue ex-plicar que uma mulher não queira ter filhos ou explodir sua barriga de vida. Existem outras maneiras de explodir de vida", pontuou, a esposa de Bruno Gagliasso.

"Minha vida mudou completamente desde que meus filhos entraram nela. Me lembro até hoje da primeira vez que eu a abracei. Me deu esse engasgo na garganta, meu corpo trêmulo. Eu encontrei a minha filha e a minha filha me encontrou. Tudo o que eu queria era amá-la e protegê-la para o resto da vida", relembrou chorando.

"O meu parto foi naquele chão frio daquele abrigo, com pessoas que eu jamais havia visto na vida e ali era só eu e ela. Foi ela que me tornou mãe, foi ela que me tornou leoa", acrescentou.

Ela se emocionou ainda ao citar as perguntas que ouve com frequência. "Como eu fico? Muito machucada todas as vezes, mas tento ser empática e compreender as pessoas que ainda não entendem o que é a adoção", disse.

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