Domingão do Faustão: 'Dança dos Famosos' retorna primeiro com as mulheres
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Definitivamente, não será uma tarefa das mais fáceis para as participantes do Dança dos Famosos encarar o palco do Domingão do Faustão (Globo), a partir deste domingo (25), e mostrar o requebrado. Há quem esteja se recuperando de doença, outras que não têm a menor habilidade com a dança e, ainda, até quem esteja no quadro por incentivo da mãe.
O núcleo feminino da 16ª temporada da atração tem as cantoras Fernanda Abreu, 57, e Luísa Sonza, 21, e as atrizes Giovanna Lancellotti, 26, Regiane Alves, 40, Dandara Mariana, 31, e Luíza Tomé, 57. Na dinâmica do quadro, neste domingo, só as mulheres dançam o ritmo "baladão".
No próximo final de semana será a vez do time masculino, composto pelos atores Bruno Montaleone, 23, Jonathan Azevedo, 33, Kaysar Dadour, 30, Luis Lobianco, 37, e Matheus Abreu, 22, e pelo lutador Junior Cigano, 35. Nas primeiras rodadas, como nos anos anteriores, não deverá haver eliminação, só soma de pontos.
Fernanda Abreu afirma que sente resquícios do vírus da chikungunya, transmitida pelo famigerado mosquito Aedes Aegypti. Para ela, o desafio será em dobro. "Já vi pelos ensaios que vai ser bem puxado. Eu me preocupo um pouco, pois peguei chikungunya no mês de março, e, desde então, estou parada e com dores. Estou encarando tudo firme e forte."
A cantora afirma ainda que aceitou na hora o convite, e ressalta que "ter 57 anos é diferente de ter 21", mas que, apesar disso, ela diz já ter certa familiaridade com a dança. "Já fiz balé clássico e danço nos meus shows, mas não tenho nenhuma intimidade com a dança de salão e ritmos como tango, gafieira, lambada, forro e valsa."
Luísa Sonza diz ser fã do quadro e conta que adorou ser convidada e que não terá vantagem na competição por fazer alguns passos em seus shows. "A dança a dois é uma novidade para mim, estou acostumada a fazer coreografias solo. Vai ser um grande desafio, estou muito empolgada."
Esposa do comediante Whindersson Nunes, 24, Sonza afirma que ele é seu maior apoiador. "Ele ficou super feliz, sempre me apoia e torce por mim. Certamente, farei alguns treinos com ele", brinca.
Mas há também aquelas pessoas que nunca se viram dançando e nem tiveram muitas oportunidades de mexer o esqueleto. Aos 58 anos, Luíza Tomé diz que estava com medo antes de aceitar o convite. "Fiquei com muito medo de passar mico. E, quando decidi entrar, o medo aumentou. Estava apavorada até o dia de começar os ensaios, mas me surpreendi."
Luíza Tomé diz ainda que não faz a menor ideia de como será seu desempenho no palco. "Sempre achei dançar bonito, mas nunca pratiquei. Sou meio desengonçada e o meu desafio é ir além dos meus limites e sair da zona de conforto", define a atriz, que revela já ter pesquisado sobre a dança e descoberto os benefícios que ela traz ao corpo.
"Vou representar uma classe legal e mostrar que pessoas com mais idade podem dançar", completa. Se depender do retrospecto, Luíza Tomé e Fernanda Abreu podem se sentir mais confiantes. No ano passado, foi Leo Jaime quem venceu a competição. Ele tem 59 anos.
Já Regiane Alves quer ter mais consciência corporal. Ela conta que já sabia do convite há três meses e que veio se preparando. "Dança para mim é algo que me deixa desconfortável, mas vou tentar", diz ela, que também pratica pilates e ioga, visando a saúde.
Para a atriz, a maior dificuldade será controlar a ansiedade -por enquanto, ela diz que está difícil, tanto que tem levado os ensinamentos até para casa. "Você sai do ensaio e fica pensando na música, no tempo da melodia, fica relembrando a coreografia. Cheguei até a sonhar com isso."
Giovanna Lancellotti também recebeu o convite há alguns meses. Ela conta já ter recusado vários deles por sempre ter uma agenda lotada. Neste ano, ela conseguiu conciliar as gravações de um filme com o Dança. E, acredite, quem a fez aceitar o convite foi a mãe dela.
"Neguei alguns por medo de pagar mico. Sempre levei as novelas como prioridade. Como não tinha mais projetos, aceitei. Minha mãe me disse que tinha sonhado que eu ia bem na competição e está adorando a novidade. Quando mãe fala, a gente desconfia", conta a atriz.
O professor dela tem ajudado a deixar o nervosismo de lado e a se concentrar. Lancellotti conta que já está se preparando muito, de terça a sexta, em ensaios de duas horas por dia, assim como as outras meninas. "O primeiro ritmo será o baladão, já gostei. Eu me considero bem esforçada, estou indo no limite."
IMPORTANTE É PARTICIPAR
Engana-se quem pensa que quem entra em uma disputa como o Dança dos Famosos quer ganhar o título. O time feminino da competição descarta qualquer tipo de favoritismo. O negócio para elas é se divertir.
"Não estou pensando muito em ser campeã, mas em aprender o máximo de ritmos. Claro que não quero sair cedo, mas quero ao menos dançar alguns ritmos desafiadores. Meu objetivo é chegar às semifinais", opina Lancellotti, que brinca por não saber fazer nem mesmo o famoso quadradinho de oito, no funk.
"Quando decidi aceitar não pensei em competição, não estou preocupada se ficarei em primeiro, em quarto lugar. Não acho que os mais novos tenham mais vantagem que os velhos, também não me preocupo com isso. Vou me divertir", conta Luíza Tomé.
Já Regiane Alves ressalta que nunca teve de competir em nenhum momento de sua vida e que nem gosta muito de competir. "Será algo que levarei para mim. Quero aprender muito. Vou tentar continuar dançando mesmo, tudo pode acontecer."
Fernanda Abreu é do time que crê que a melhor coisa será o aprendizado e a diversão. "O programa é ótimo, tem uma super audiência e vai ser uma ótima exposição para mim", prevê. Diferentemente das demais, porém, Abreu se considera competitiva. "Estou encarando esse desafio com muita alegria." Luísa Sonza também dança em seus shows e promete muita força de vontade. "Não estou com expectativa de vitória, mas darei o meu melhor."
Algumas das participantes da nova edição do Dança dos Famosos querem levar para frente o hábito de dançar. Embora a atividade não esteja no dia a dia de algumas delas, a ideia é seguir. "A dança com certeza vai ajudar na minha vida. Na adolescência, eu adorava ver minhas amigas dançarem e minha mãe não tinha dinheiro para me colocar em aula. Cresci e pensei: 'não será depois de velha que dançarei'. E aconteceu o convite. Quero levar para mim isso", diz Tomé.
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