Vigia e jardineiro de casa de Belo acusam: "Quer dar calote em todo mundo"
O cantor também responde a um processo por dever R$ 500 mil em aluguéis atrasados.
Um vigia e um jardineiro acusam o pagodeiro Belo de não pagar por serviços prestados na casa onde o cantor vive com a mulher, Gracyanne Barbosa, e seus vários cachorros no Jardim Paulista, em São Paulo. O cantor responde a um processo na Justiça movido pela proprietária do imóvel, que o acusa de dever R$ 500 mil em aluguéis atrasados.
O vigia Manoel Apolinário, de 53 anos, diz que o cantor, no trato pessoal, é "tranquilo e simpático", mas considera a experiência de prestar serviços a ele como "desagradável". Ele conta que foi atrás do cantor para receber seu pagamento, sem sucesso: "Eu comecei a falar com ele: 'E aí Belo, acabou o mês. Ele dizia: 'Vou acertar... É porque estou me mudando'. Isso faz mais de seis meses. Daí, nunca mais colaborou com a gente", diz ele, referindo-se a outros dois colegas que se revezam nos turnos.
José Carlos, de 50 anos, 35 deles fazendo a manutenção dos jardins da vizinhança de Belo, também acusa o pagodeiro de ter contratado seus serviços e não ter pago. "Eu estava fazendo o serviço em uma casa na frente e ele me chamou. O cara gente fina e faz uma dessas, né?", diz sobre o calote que afirma ter levado. "A gente ia até reformar o jardim, mas por causa disso não voltei mais lá."
O trabalho, segundo José Carlos, foi feito em dois dias, pelo qual cobrou R$ 400. "Fiquei bastante chateado. Cobrei umas duas, três vezes. Não foi diretamente com ele. Cheguei lá, deixei o recibo e falei que passava mais tarde para pegar o cheque. Até hoje... Deixei pra lá", contou, resignado.
A assessoria do pagodeiro informou, por mensagem, que Belo não tem conhecimento das dívidas, já que "pagamentos e contratações são de responsabilidade de seu escritório".