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Thor: Amor e Trovão só evidencia a péssima Fase 4 do MCU

Por Lúcio Oliveira Publicado em
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Doa a quem doer. O Marvel Studios virou o “fast food” de Hollywood. Filmes rápidos, fáceis e saborosos aos olhos. Cada nova produção mata nossa fome por blockbuster escapista, mas está longe de vir igual promete na embalagem. Essa “imagem meramente ilustrativa” parece ser a nova onda do estúdio que consagrou o gênero de super-heróis nos cinemas. Tanto as séries recentes – feitas para o Disney+ – quanto os filmes dessa precária Fase 4 são deliciosas “junk foods” cinematográficas. O problema é que, depois que passa a emoção da refeição, digerir seus defeitos tem sido um exercício de desgosto e decepção. E não é diferente com Thor: Amor e Trovão (Thor: Love and Thunder), nova superprodução do herói que explora as aventuras do deus asgardiano após os eventos de Vingadores: Ultimato.

Bom, pelo menos é essa a premissa da produção, que acaba se apressando em todas as suas vertentes para entregar uma trama dinâmica, quando, na realidade, parece apenas uma corrida contra o tempo levemente salpicada de exageros desanimados dentro da fórmula saturada do MCU.

A trama e o elenco

Convenhamos, nesses últimos 10 anos vimos Thor passar pelo maior rebranding do Universo Cinematográfico da Marvel até agora e sair de dois filmes extremamente ruins para um Thor: Ragnarok repaginado, tanto na estética quanto no senso de humor nonsense empregado pelo imaginativo Taika Waititi. O capítulo três não apenas fez o público ter interesse pelo super-herói bobão, como também o colocou em uma das melhores produções da Marvel. Porém, é difícil manter o trem nos trilhos por muito tempo dentro de um estúdio onde 10 mil coisas estão acontecendo simultaneamente e cada novo projeto dependo de outro para existir.

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