Jovens Bruxas: Nova Irmandade é bom? Veja o que achamos do filme
Quando ‘Jovens Bruxas’ surgiu, em 1996, o mundo do cinema estava recém saindo do machista anos 1980, que foi carregado de narrativas sobre meninos rebeldes, como ‘Os Garotos Perdidos’, ‘Conta Comigo’ e ‘Os Goonies’. O famoso termo “meninos sendo meninos” nunca esteve tão em alta. Nesse contexto de ascensão do cinema feminino, as comédias românticas estavam dominando as salas e estabelecendo que a garota perfeita precisaria ser “doce”, “delicada” e “princesa”, por conta disso que a aventura teen quebrou diversos paradigmas da época, especialmente por dar protagonismo a personagens maduras, fortes e que fogem dos estereótipos.
Certamente foi um dos primeiros filmes voltados para o público jovem a lidar com sororidade e liberdade sexual feminina e, como é de se esperar, não demorou muito para se tornar um clássico instantâneo do Halloween. Como bem sabemos, tudo que é sucesso um dia retorna e o filme, claro, está de voltas aos cinemas agora em 2020 com ‘Jovens Bruxas: Nova Irmandade’ (The Craft: Legacy), uma mistura equilibrada de remake com sequência, que tem como objetivo trazer a adorada história para os dias atuais e, de quebra, explicar alguns detalhes em aberto do passado.