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do século 17

Peça destruída em atos de 8 de janeiro é reintegrada ao acervo presidencial

A peça rara, criada no século 17 pelo relojoeiro francês Balthazar Martinot, será oficialmente apresentada em uma cerimônia nesta quarta (8)

Por Redação T5 Publicado em
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Marcando dois anos da invasão das sedes dos Três Poderes (Foto: Distribuição/Daniel Borges/SBT)

O relógio histórico destruído nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 foi reintegrado ao Palácio do Planalto nesta terça-feira (7), após restauração na Suíça sem custos ao governo. A peça rara, criada no século 17 pelo relojoeiro francês Balthazar Martinot, será oficialmente apresentada em uma cerimônia nesta quarta (8), marcando dois anos da invasão das sedes dos Três Poderes.

O relógio de pêndulo foi um presente da Corte Francesa para Dom João VI e veio ao Brasil em 1808 com a família real. Apenas dois exemplares da obra de Martinot são conhecidos: um no Palácio de Versailles e o outro, que integra o acervo presidencial. Feita de casco de tartaruga e bronze raro, a peça sofreu danos graves nos ataques e passou por restauração com técnicas sofisticadas.

Antônio Cláudio Alves Ferreira, autor do ataque, foi preso em janeiro de 2023 e condenado pelo STF a 17 anos de prisão. Ele foi responsabilizado por crimes como golpe de Estado, associação criminosa armada e dano ao patrimônio histórico. O relator Alexandre de Moraes destacou sua adesão dolosa a atos contra a democracia.

A reintegração do relógio simboliza a recuperação do patrimônio cultural brasileiro após os ataques de 8 de janeiro, quando obras de arte e peças históricas foram depredadas nas sedes dos Três Poderes.



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