PGR pede que prisão do general Mário Fernandes seja mantida
Militar é investigado por suspeita de fazer parte do plano golpista em 2022
A Procuradoria-Geral da República se manifestou contraria ao pedido de revogação da prisão preventiva do general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria Geral da República durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
O militar foi preso no dia 19 de novembro, suspeito de participar do plano golpista que planejada os assassinatos do ministro do STF Alexandre de Moraes, do presidente Lula (PT) e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
O pedido de revogação da prisão foi enviado pela defesa de Mário Fernandes no dia 17 de dezembro, alegando que não havia fatos novos que justificassem a prisão. Contudo, em parecer enviado ao Supremo, Gonet argumentou que a defesa de Fernandes não apresentou novos elementos que possam refutar os motivos que justificaram a decretação da prisão preventiva.
“O contexto fático e jurídico que levou à prisão preventiva de Mário Fernandes permanece inalterado, sem qualquer fato novo nos autos que possa alterar a decisão já proferida pelo eminente ministro relator”, afirmou Gonet no documento.