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Tribunal de Contas da União decide acompanhar impactos das apostas online no Brasil

Os jogos, promovidos por empresas nacionais e internacionais conhecidas como bets (termo em inglês que significa aposta), têm crescido significativamente no país

Por Carlos Rocha Publicado em
TCU vai acompanhar impacto do mercado de bets na saude e economia Bruno Peres Agencia Brasil
TCU decide acompanhar impactos das apostas online no Brasil
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O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu, nesta quarta-feira (2), que vai monitorar os efeitos do mercado de apostas online no Brasil. Os jogos, promovidos por empresas nacionais e internacionais conhecidas como bets (termo em inglês que significa aposta), têm crescido significativamente no país.

De acordo com a decisão do plenário do TCU, a medida visa verificar o impacto das apostas na saúde pública, no poder de compra das famílias e no andamento das ações propostas pelo governo federal para prevenir a lavagem de dinheiro, o roubo de dados dos apostadores e o envolvimento de menores de idade nas apostas.

A proposta foi apresentada pelo presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, e aprovada por unanimidade. Dantas mencionou dados da XP Investimentos, que indicam que o setor de apostas deve movimentar entre R$ 90 bilhões e R$ 130 bilhões neste ano. Além disso, dados do Itaú revelam que os apostadores já gastaram R$ 68,2 bilhões nos últimos 12 anos.

"Estima-se que o mercado de apostas também pode repercutir no orçamento da saúde, uma vez que, com a inclusão de ações voltadas à população com vício nas bets, haverá um aumento significativo nos atendimentos em saúde mental realizados na Atenção Primária à Saúde e nos Centros de Atenção Psicossocial", argumentou o ministro.

Além disso, o Ministério da Fazenda divulgou ontem (1º) a lista das casas de apostas virtuais que solicitaram autorização até o dia 30 de setembro e cumpriram os requisitos legais para se manter em operação. A partir do dia 11 deste mês, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) bloqueará as páginas ilegais. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, até 600 páginas terão o acesso derrubado.



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