Mercado de celulares cresce 12% e América Latina se destaca
Cerca de 289 milhões de dispositivos foram vendidos no mundo entre abril e junho
Pelo terceiro trimestre consecutivo, o mercado mundial de smartphones cresceu em relação ao mesmo período de 2023. Segundo a consultoria Canalys, 288,9 milhões de unidades foram vendidas entre abril e junho deste ano, representando o aumento de 12% no período.
A América Latina mostrou maior crescimento na venda dos dispositivos, com alta de 20%, e mais de 30 milhões de smartphones distribuídos ao varejo.
A América Latina mostrou maior crescimento na venda dos dispositivos, com alta de 20%, e mais de 30 milhões de smartphones distribuídos ao varejo.
Depois, vêm a Ásia-Pacífico (sem China) e a Europa, ambas as regiões com crescimento de 14%.
Oriente Médio (11%), China (10%), África (6%) e América do Norte (5%) também apresentaram bom desempenho, com aumento nas vendas.
IA ajudou nas vendas
O bom desempenho no segundo trimestre de 2024 se explica pelos lançamentos de smartphones com funcionalidades de inteligência artificial (IA).
Além disso, a dedicação das fabricantes em aumentar os estoques dos varejistas diante da expectativa do aumento dos preços dos componentes nos próximos meses, também contribuiu para o crescimento no setor.
A Canalys aponta que esse fator vai obrigar as grandes marcas de celulares a refinarem sua estratégia no mercado na segunda metade do ano.
Samsung lidera entre as fabricantes
A coreana Samsung segue na liderança nas vendas de smartphones, com 19% do mercado, representando 53,5 milhões de dispositivos distribuídos ao varejo no segundo trimestre de 2024. Apesar do bom número, há uma queda de 2% em relação a 2023, quando detinha 21% do market share.
Apple seguiu com 16% do mercado, ou 45,6 milhões de unidades distribuídas, perdendo 1% em relação a 2023.
Xiaomi está na cola da empresa de Steve Jobs, com 15% de market share, com 42,3 milhões de smartphones, subindo 2% em relação ao ano passado, quando tinha 13%, assim, crescendo 27% em número de unidades vendidas em 12 meses.
Logo depois, vêm as também chinesas Vivo e Transsion, com 25,9 milhões e 25,5 milhões respectivamente, alcançando 9% do mercado.