Greve nas universidades: Lula diz que montante de recursos negociados é "não recusável"
Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e Instituto Federal da Paraíba (IFPB) estão entre as instituições afetadas pela greve
A paralisação dos professores e servidores técnicos administrativos das instituições federais de ensino continua sem uma data definida para encerrar. Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e Instituto Federal da Paraíba (IFPB) estão entre as instituições afetadas pela greve.
Nesta segunda-feira (10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma crítica à prolongada paralisação. Em sua declaração, Lula destacou que o montante de recursos negociados com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos para recompor os salários dos docentes e servidores é "não recusável". Para o presidente, é necessário que as lideranças sindicais tenham a "coragem de acabar com a greve", ressaltando que, embora a greve tenha seu tempo para começar, também precisa ter um para terminar.
Lula alertou para o risco de uma greve terminar por inanição, o que poderia desmoralizar os envolvidos. Entre as reivindicações dos professores está a recomposição salarial em 4,5% ainda este ano, além de outras demandas.
A continuidade da greve nas instituições federais mantém a preocupação sobre os impactos no calendário acadêmico e nos serviços oferecidos à comunidade universitária. Enquanto isso, o diálogo entre as partes envolvidas permanece fundamental para a busca de uma solução que atenda às necessidades dos trabalhadores e não comprometa o funcionamento das instituições de ensino.