Nova rotina de Suzane von Richtofen: veja como vive a condenada pela morte dos pais
Suzane von Richthofen, de 40 anos, figura central de um dos crimes mais chocantes da história brasileira

ouça este conteúdo
|
readme
|
Suzane von Richthofen, de 40 anos, figura central de um dos crimes mais chocantes da história brasileira, raramente é vista nas ruas de Bragança Paulista. Entretanto, quando faz breves aparições nesse município do interior paulista, localizado a 80 km da capital, suas presenças são alvo de atenção, fotografias e narrativas que, para muitos moradores, transformam a cidade em uma espécie de lenda urbana.
Descrita como discreta e sempre muito educada, Suzane é descrita por frequentadores e trabalhadores do comércio no entorno do lago, na área mais abastada da cidade onde reside desde o ano passado. Nesse local, ela cumpre, em regime aberto, o restante de sua pena de quase 40 anos pelo assassinato dos pais, Manfred e Marísia, em 2002.
O crime, que abalou o país, envolveu o assassinato do casal a pauladas enquanto dormiam em casa, na zona sul de São Paulo, por Daniel Cravinhos, na época namorado de Suzane, e seu irmão, Cristian. Suzane, na época uma estudante de direito de apenas 19 anos, confessou ter planejado o ataque.
Suzane voltou às manchetes na última no dia 26 de fevereiro desse ano devido ao nascimento de seu primeiro filho em um hospital particular na cidade de Atibaia, a 25 km de Bragança, onde trabalha seu marido e pai da criança, o médico Felipe Zecchini.
No cotidiano de Bragança, Suzane tenta não chamar a atenção. A rotina foi destaque de uma reportagem especial na estreia do programa Tá na Hora, no SBT, nesta segunda-feira (18). Eventualmente, é vista fazendo compras em uma unidade de uma rede atacadista e em um supermercado de alto padrão não muito distante de sua casa.
Apesar de seus esforços por discrição, rumores sobre sua localização e até mesmo sua residência circulam pela cidade. No entanto, a maioria dessas afirmações se mostram equivocadas, alimentando boatos e confusões entre os moradores.
A presença de Suzane na cidade despertou debates sobre a legislação penal brasileira e a eficácia das penas para crimes considerados hediondos. Enquanto alguns expressam preocupação com sua presença, outros defendem que sua situação está de acordo com a lei brasileira.
Enquanto isso, Suzane, que aprendeu a costurar durante o período em que esteve presa, agora vende suas criações pela internet, mostrando uma faceta desconhecida para muitos. Porém, seu paradeiro e seus passos em Bragança Paulista continuam sendo motivo de especulação e discussão na comunidade local.