TV Tambaú
Jovem Pan
Nova Brasil Maceió
º
pesquisa

Cresce experimentação de drogas antes dos 14 anos, aponta IBGE

A pesquisa, divulgada nesta quarta-feira (13), confrontou dados de 2009 com os de 2019

Por Carlos Rocha Publicado em
Cresce experimentação de drogas antes dos 14 anos, aponta IBGE
Cresce experimentação de drogas antes dos 14 anos, aponta IBGE (Foto: Reprodução/TV Morena)

Uma pesquisa com adolescente que estão no nono ano do ensino fundamental foi divulgado nesta quarta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Entre os pontos observados está o crescimento do percentual de adolescentes que tiveram acesso ou experimentaram drogas antes dos 14 anos de idade. A pesquisa confrontou dados de 2009 com os de 2019

A experimentação ou exposição ao uso de drogas cresceu em dez anos, indo de 8,2% em 2009 para 12,1% em 2019. A tendencia de crescimento observada através da razão de chances foi de 55% no período, sendo de 4,5% ao ano.

O aumento da exposição às drogas entre as meninas foi bem maior que entre os meninos, que chegaram a apresentar uma redução na razão de chances de experimentar drogas ilícitas nas escolas privadas (-30,4%). O maior aumento das chances de experimentar drogas ilícitas se deu entre as meninas escolares da rede pública, que dobraram as chances de experimentação, atingindo 107,4% de variação no período.

Em relação à precocidade dessa exposição, ou seja, antes de completar 14 anos de idade, o percentual passou de 3,4% em 2009 para 5,8% em 2019. Identificou-se uma tendência de crescimento nas chances de exposição, com alta de 87,5% no período.

“Essa tendência está decrescente para os meninos das escolas privadas e crescente para meninos de escolas públicas e meninas de ambas as redes, chegando a um aumento expressivo de 164,6% entre as meninas das escolas públicas em dez anos”, explicou Marco Andreazzi, gerente da pesquisa.

Já o consumo recente de drogas ilícitas, entre aqueles que haviam usado drogas alguma vez na vida, ficou estável entre 2012 (48,2%) e 2015 (46,4%), e caiu em 2019 (33,3%).



Relacionadas