Remédios vão ficar 10% mais caros a partir desta semana
"O reajuste não é automático nem imediato", explica o Sindicato dos Produtos da Indústria Farmacêutica
Os medicamentos vendidos no Brasil ficarão mais caros. De acordo com o Sindicato dos Produtos da Indústria Farmacêutica (Sindusfarma), o novo reajuste é de 10,89% e foi acertado com o governo federal. O aumento passa a valer a partir desta sexta-feira (1º), quando entrar em vigor a autorização para reajuste dos remédios pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).
“O reajuste não é automático nem imediato, pois a grande concorrência entre as empresas do setor regula os preços: medicamentos com o mesmo princípio ativo e para a mesma classe terapêutica (doença) são oferecidos no país por vários fabricantes e em milhares de pontos de venda”, explica uma nota do Sindusfarma.
Entenda como é calculado o reajuste
Os preços dos medicamentos são calculados considerando a inflação e outros indicadores do setor.
Em janeiro deste ano, o Comitê Técnico-Executivo da CMED decidiu definir em zero dois fatores que fazem parte do cálculo do reajuste dos medicamentos. São eles: o fator de produtividade (Fator X) e o fator de ajuste de preços relativos intrassetor (Fator Z).
Além desses dois, entram no cálculo o fator Y, que é referente ao ajuste de preços relativos entre o setor farmacêutico e outros setores da economia.
Consulte aqui os preços máximos permitidos para medicamentos no Brasil.
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