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Ômicron

Vacinas agem contra casos graves de Covid mesmo com nova variante, diz estudo

Imunização pode não conter a infecção pelo vírus, mas evita casos que necessitam de hospitalização

Por Dennison Vasconcelos Publicado em
Cientistas já consideram o início de uma nova onda da pandemia devido à disseminação do vírus.
Cientistas já consideram o início de uma nova onda da pandemia devido à disseminação do vírus. (Foto: Agência Brasil)

Uma pesquisa realizada por cientistas sul-africanos apontou que, mesmo com a variante Ômicron, as vacinas já existentes contra a Covid-19 evitam os sintomas graves da doença e consequentes hospitalizações. Segundo os cientistas, o período de incubação do vírus ainda não foi descoberto, mas mantém-se uma média de cinco dias.

"A genética da Ômicron é completamente diferente da variante Delta ou das variantes anteriores", afirmou Richard Lessels, especialista em doenças infectocontagiosas. "Estamos preocupados não tanto com o número de mutações, mas onde elas estão concentradas, porque muitas delas o fazem no pico da proteína e, especificamente, em partes-chave que são importantes para ter acesso às nossas células. Não sabemos se os anticorpos são capazes de lidar com elas."

No entanto, o especialista garantiu que "as vacinas são a ferramenta que pode evitar a doença grave e a hospitalização", já que os casos relatados da variante em pessoas imunizadas não apresentaram sintomas fortes e, até o momento, não houve o registro de óbitos. Outros estudos devem ser realizados ao longo das próximas semanas, pois os cientistas já consideram o início de uma nova onda da pandemia, que pode ser concentrada na transmissibilidade do vírus e no efeito da imunidade que as vacinas proporcionam.

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