Viúva perde disputa por herança de ganhador da Mega-Sena
Ela encomendou a morte do marido após ser ameaçada de ter o nome retirado do testamento.
Adriana Ferreira Almeida, viúva do ex-lavrador Renê Senna, assassinado após ganhar na Mega-Sena não teve direito a herança do ex-marido. Condenada em dezembro de 2016 a 20 anos de prisão pelo homicídio - cujo objetivo era validar o testamento que a beneficiava, ela conheceu a sentença da Justiça. Seu recurso foi negado, inclusive.
A decisão da 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio entendeu que o milionário foi manipulado por Adriana, que já teria um plano para matá-lo. Foi reconhecido um testamento anterior, que dava a nove irmãos de Renê o direito à metade de seus bens. A outra metade, foi repassada à filha.
O ex-lavrador foi morto a tiros em 7 de janeiro de 2007 no município de Rio Bonito, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Adriana teria encomendado a morte do companheiro, após ele dizer que ia excluí-la do testamento após ter descoberto uma traição. A defesa dos irmãos de Renê aguarda apenas o retorno do processo ao Rio para pedir a retirada da metade da herança.