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Marcelo Queiroga

Ministro da Saúde pede que população evite aglomerações durante Semana Santa

Ministro da Saúde participou de audiência pública na Câmara

Por Carlos Rocha Publicado em
Queiroga pede que populacao evite aglomeracoes durante Semana Santa

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um apelo nesta quarta-feira (31) para que a população evite aglomerações, usem máscaras e mantenham o distanciamento social para evitar o aumento dos casos de covid-19 durante o feriado da Semana Santa.

“Não há o que comemorar com a nossa sociedade tão fragilizada. [Vamos] usar as máscaras. Vamos começar, desde já, a adotar essas medidas sanitárias que são tão importantes quanto a vacina e as ações de assistência à saúde”, disse o ministro, durante audiência pública virtual das comissões de Seguridade Social e Família, e de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.

O ministro reiterou o que afirmou aos senadores na segunda-feira (29) sobre a necessidade de aumentar o ritmo da vacinação no país. Segundo Queiroga, o Brasil tem mais de 562 milhões doses de vacinas covid-19 contratadas para 2021. Entretanto, parte desses imunizantes está previsto para chegar ao país nos próximos meses.

“Nós temos que articular com a Organização Mundial de Saúde e com a Opas [Organização Pan-Americana da Saúde] e temos feito isso. Em relação ao [Consórcio] Covax Facility, o acordo que o Brasil fez foi de cobertura vacinal de 10% da população, é possível avançar para 20%”, afirmou o ministro. “Vamos buscar que o Covax Facility antecipe doses para cobrir essa primeira parte”.

Até o momento, segundo Queiroga, os estados receberam cerca de 35 milhões de doses, das quais 13 milhões foram aplicadas. “Até sábado, nós vamos entregar mais 11 milhões de doses”, disse o ministro, que espera cumprir a meta de 1 milhão de doses aplicadas por dia em abril.

O ministro voltou a afirmar que a pasta não pretende adotar um lockdown nacional como uma resposta para conter a disseminação do vírus.

“O Ministério da Saúde vai trabalhar fortemente para que não seja necessário o lockdown, mesmo assim, os nossos protocolos, não só em relação à conduta médica propriamente dita, mas em relações a outras questões [como] mobilidade urbana, transportes públicos, em parceria com outros ministérios, nós vamos discutir”, disse.



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