População alvo será vacinada em 12 meses, diz ministro
Em live de Bolsonaro, ministro divulgou a meta de imunização contra Covid-19
Grupos de risco e pessoas com comorbidades serão vacinadas contra a Covid-19 em até 12 meses. A informação foi dada pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante live do presidente Jair Bolsonaro nessa quinta-feira (7).
Segundo o ministro, metade da população alvo receberá a vacina até junho, e a outra metade no segundo semestre. A pasta ainda trabalha com uma margem extra de 4 meses.
"O nosso plano está previsto para vacinarmos 50% da população alvo até junho, metade do ano, e os outros 50% até dezembro, no final do ano. Com uma margem de mais quatro meses, seria uma margem para buscar ainda um grupo que não tenha sido totalmente vacinado. Então nossa previsão é que em 12 meses todo o público alvo esteja vacinado no Brasil, tendo uma margem de mais 4 meses".
Pazuello completou enfatizando que o objetivo maior do seu governo é controlar a pandemia: "Na hora que você controla a pandemia as taxas de contaminação caem e a vida começa a voltar ao normal. Esse é o objetivo e foco da nossa campanha de vacinação".
Em outro momento da live, o ministro da Saúde voltou a repetir o que disse mais cedo em coletiva de imprensa: que a melhor aposta do imunizante contra o novo coronavírus é "apostar em vacinas fabricadas no Brasil". E que a intenção é iniciar a imunização e 20 de janeiro.
Mais cedo, Pazuello afirmou que o Ministério da Saúde pretende adquirir 10 milhões de doses da vacina Coronavac, da Sinovac - farmacêutica chinesa em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo. O anúncio foi feito horas após a divulgação feita pelo Governo de São Paulo sobre a eficácia de 78% da vacina contra a covid-19.
Tanto o ministro quanto Bolsonaro reforçaram a necessidade de aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) sobre as vacinas. O presidente declarou não querer fazer nada correndo, e que respeita o prazo da agência. "Tenho poder para trocar de Ministro, mas não para trocar alguém da Anvisa e nem quero", pontuou.
200 mil mortes
O presidente comentou sobre a marca de 200 mil mortes por coronavírus atingidas nesta 5ª feira. Disse lamentar o ocorrido, mas que "a vida continua", e que o esperado é voltar à normalidade o mais rapidamente possível.
"Lamentamos estar batendo hoje as 200 mil mortes. Muitas dessas mortes com Covid, outras de Covid. Não temos uma linha de corte no tocante a isso daí. Mas a vida continua. A gente lamenta profundamente. Eu estou preocupado com minha mãe que tem 93 anos de idade. Se contrair o vírus, vai ter dificuldade pela sua idade. Mas temos que enfrentar isso", disse.
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SBT News