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Alfabetização inclusiva proporciona melhor rendimento a alunos com deficiências

Pai usa experiência como monitor para cuidar da educação do filho

Por Redação T5 Publicado em
Educa Mais Brasil 13 11

Possibilitar práticas didáticas que atendam às necessidades de estudantes com algum tipo de deficiência é crucial para o desenvolvimento da alfabetização e, por sua vez, melhor expressão da cidadania. Em algumas escolasbrasileiras é possível encontrar profissionais dedicados a apoiar estudantes com necessidades especiais durante o período de aulas.

Monitor de apoio à inclusão há 10 anos em uma escola pública em Belo Horizonte, Marcelo Menino atua ajudando crianças com deficiência. Entre os seus trabalhos, ele desenvolve atividades que possibilitam a independência dos pequenos para ir ao banheiro e brincar, por exemplo, além de adaptar as atividades para que os alunos com necessidades especiais consigam respondê-las.

E isso não para quando ele chega em casa e encontra o filho Nicholas, 8, diagnosticado com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) aos quatro anos de idade. Por conta da experiência como monitor, Marcelo sentiu a necessidade de dar maior suporte ao filho, estudante do ensino fundamental II, matriculando o Nicholas em uma escola particular adaptada para alfabetização inclusiva.

“Um dos motivos da gente ter escolhido a escola particular foi por causa da TDAH, ele precisa de um ambiente onde possa ter melhor concentração. A escola abraçou a causa”, justifica.

Na opinião de Marcelo, a escola está tendo papel fundamental na evolução do filho, que hoje lê e escreve bem, dentro das condições proporcionadas pelo ambiente escolar. “Mesmo na pandemia, a escola está dando todo o suporte necessário e o Nicholas está tendo aulas on-line igual os colegas da turma. Ele consegue acompanhar as aulas e a família vai ajudando também”, destaca.

Educação inclusiva é finalista de Nobel da Educação

A professora de Campinas, SP, Doani Bertan é uma das finalistas do Prêmio Global Teacher Prize 2020, considerado prêmio Nobel da Educação. Atualmente trabalha lecionando Português e Libras e mantém um canal no Youtube, o Sala8, onde ela passa conteúdos escolares de maneira acessível para estudantes com dificuldades na sala de aula. A indicação ao prêmio se deu por conta do seu trabalho educação inclusiva.

A inspiração de Doani para tornar-se educadora veio da mãe, e quando se formou se apaixonou pela educação para pessoas com problemas auditivos. Na sua infância, ela copiava os gestos do alfabeto manual que via na televisão e teve facilidade para aprendê-los. Posteriormente, se matriculou em um curso formal de libras até iniciar os estudos em Pedagogia.

Hoje a professora trabalha em uma escola municipal de São Paulo que possui alto índice de evasão escolar. Durante as aulas, ela é atenciosa com cada aluno e faz questão de arrumar as carteiras de forma que os alunos se olhem, se percebam e interajam.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil



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