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Conduta de juiz em caso de Mariana Ferrer será apurada

Senado aprovou a nota de repúdio contra a conduta do advogado, do promotor e do juiz envolvidos no julgamento

Por Redação T5 Publicado em
Caso Mari Ferrer | Justiça confirma absolvição de acusado de estupro por unanimidade
Caso Mari Ferrer | Justiça confirma absolvição de acusado de estupro por unanimidade (Foto: Reprodução)
Foto: Reprodução/The Intercept Brasil

A Corregedoria Nacional de Justiça vai apurar a conduta do juiz de Direito Rudson Marcos, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), na condução de audiência em processo criminal movido pelo Ministério Público estadual contra André de Camargo Aranha, acusado da prática de suposto crime de estupro de vulnerável.

No documento, a Corregedoria Nacional de Justiça requisitou informações sobre a existência de eventual apuração sobre o mesmo fato junto à Corregedoria-Geral do TJSC.

A verificação sobre a conduta do magistrado em Santa Catarina também é acompanhada pela Comissão Permanente de Políticas de Prevenção às Vítimas de Violências, Testemunhas e de Vulneráveis do CNJ, composta pelas conselheiras Maria Cristiana Ziouva e Ivana Farina e pelo conselheiro Marcos Vinícius Jardim. O conselheiro Henrique Ávila também se manifestou pela imediata apuração dos fatos.

Em nota, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) disse que "manifesta-se com veemente repúdio ao termo "estupro culposo" e afirma que acompanhará o recurso já interposto pela denunciante em segundo grau, confiando nas instâncias superiores.".

Nessa terça-feira (3), o Senado aprovou a nota de repúdio contra a conduta do advogado, do promotor e do juiz envolvidos no julgamento do caso da influenciadora digital. A jovem acusou o empresário André de Camargo Aranha de estupro, em episódio ocorrido em 2018, em Santa Catarina. A justiça, no entanto, inocentou o empresário, entendendo que não havia provas para caracterizar a intenção do estupro, no que foi chamado de “estupro culposo”. Como não existe esta tipificação criminal no Brasil, Aranha foi inocentado.

Ministro do STF fala em "tortura"

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, também se manifestou sobre o caso, no Twitter. Ele chamou de “estarrecedoras” as cenas da audiência e o tratamento dado a ela, classificado pelo magistrado de “tortura e humilhação”.

A Corregedoria Nacional de Justiça divulgou que vai apurar a conduta do juiz do caso Rudson Marcos, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, na condução do caso.

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