Alagoas acumula perda de quase 24 mil vagas formais de trabalho no ano
Volume representa uma queda de 6,77% em relação ao mesmo período do ano passado.
A BRK Ambiental participações ambiental apresentou a maior proposta e vai administrar o serviço público de fornecimento de água e esgoto de Maceió e Região Metropolitana da capital, pelos próximos 35 anos, operado, até então, pela Companhia de Saneamento de Alagoas. A empresa de saneamento apresentou lance de R$ 2,009 bilhões, nesta quarta-feira, em um leilão ocorrido na sede da bolsa de valores de São Paulo, e deixou para trás os demais consórcios e multinacionais interessados nesta fatia.
Mesmo diante do sucesso do certame licitatório, a privatização da companhia de saneamento de Alagoas enfrenta um entrave jurídico, que vem repercutindo na corte estadual. O leilão chegou a ser alvo de decisão liminar, sendo suspenso, nessa terça-feira (29), por determinação da desembargadora Elisabeth Carvalho, que atendeu pedido do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Marechal Deodoro. Porém, a procuradoria-geral do estado apresentou um pedido de suspensão da decisão.
O presidente do tribunal de justiça de Alagoas, desembargador Tutmés Airan, atendeu o pedido do estado pela derrubada da liminar da desembargadora Elisabeth Carvalho, mantendo, assim, o leilão. O leilão para esta finalidade aconteceu na bolsa de valores B3, em São Paulo, e foi acompanhada pela cúpula governamental inteira, além de outros políticos locais.
O advogado que representa o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Marechal Deodoro, Cristian Teixeira, informou que vai ingressar com medidas jurídicas para tentar anular o leilão, mas ainda avaliará o cenário a fim de saber qual a ação que ingressará no judiciário.