Lava-Jato determina prisão de ex-ministro Silas Rondeau e outros 11 suspeitos de desvios na Eletronuclear
A operação acontece no Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal.
Doze mandados de prisão temporária e 18 de busca e apreensão na operação Fiat Lux, são cumpridos pelo Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (25), a fim de averiguar desvios de recursos em contratos da Eletronuclear. Um dos alvos de prisão é o ex-ministro das Minas e Energia Silas Rondeau, que foi presidente da Eletrobras entre 2004 e 2005.
O ex-deputado federal Aníbal Ferreira Gomes, empresários e ex-executivos da estatal também são alvos investigados por lavagem de dinheiro. A operação acontece no Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal.
Também foi solicitado pela Lava-Jato o sequestro dos bens dos envolvidos e de suas empresas pelos danos materiais e morais causados no valor de R$ 208 milhões.
Segundo as investigações, a exigência de propina iniciou depois que o Almirante Othon Pinheiro chegou à presidência da estatal como "contrapartida à celebração de novos contratos e ao pagamento de valores em aberto de contratos que se encontravam em vigor."
O MPF aponta que parte do esquema operou com empresas sediadas no Canadá, França e Dinamarca. Devido a isso, o MPF pediu o suporte internacional e deve compartilhar o material da investigação com o Ministério Público desses países em questão.
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