Psicóloga cria máscara com transparência que facilita a comunicação entre surdos
“Ajuda muito a vida da gente, inclusive quando fazemos uma atividade que é essencial”.
A psicóloga Cristiane de Figueiredo está fazendo sucesso nas redes sociais após ter a iniciativa de criar uma máscara que proporciona – até mesmo a proteção – inclusão. Por meio de uma experiência vivida, a profissional que mora na cidade de Poços de Caldas, em Minas – e é surda oralizada – decidiu, junto com a mãe, Tânia Maria, dar vida a um mecanismo que pode facilitar a vida de muitas pessoas.
Em entrevista à rede Tambaú de Comunicação (RTC), ela disse que tudo começou com um dia em que precisou ir na padaria, e, chegando no estabelecimento, os funcionários estavam de máscaras convencionais. “Comprei algumas coisas e, na hora de pagar, eu não entendia o funcionário. Não sabia o valor da compra”, afirmou.
“Como já frequentava o local faz tempo, entreguei uma nota com valor mais alto, conferi o troco e assim fiquei sabendo o valor da compra. Mas, a partir daí, percebi uma necessidade grande”.
“Antes da pandemia, o que acontecia: só usavam máscaras os dentistas e médicos... mas, agora está geral. Todo mundo usando máscara: caixas, funcionários, atendentes. A partir daí, eu falei: vou conversar com minha mãe…. Ela é bem criativa com artesanato, essas coisas”, revelou.