Caso de coronavírus na Unimed João Pessoa é Fake News, diz assessoria
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), 11 casos foram descartados e 27 aguardam resultado de exames para diagnóstico
Mais uma vez circulou nas redes sociais e grupos de Whatsapp, neste domingo (15), a informação de que um caso de coronavírus teria sido confirmado no hospital de Unimed, em João Pessoa. Por volta das 19h40, o Portal entrou em contato com a assessoria da unidade, que rebateu o boato.
A mensagem dessa vez se espalhou em formato de áudio. Nela, um suposto médico infectologista informa que o caso foi confirmado e que ele seria do quadro funcional do hospital. A assessoria disse que não há médico infectologista com o nome informado na mensagem entre os funcionários.
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Segundo a assessoria, o hospital está seguindo os protocolos e qualquer caso suspeito que apareça é imediatamente informado à Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES). Em contato com o Portal T5, a assessoria da pasta endossou o que disse o hospital particular, informando que não há casos confirmado no estado.
Segundo os dados divulgados neste domingo (15), 11 casos foram descartados e 27 aguardam resultado de exames para diagnóstico. A notificação de caso suspeito é obrigatória e deve ser realizada por todo serviço de saúde ao atender paciente que se enquadre nos critérios definidos pelo Ministério da Saúde.
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Neste sábado (14), foi publicado no Diário Oficial do Estado o decreto Nº 40.122, que declara Situação de Emergência no Estado da Paraíba ante ao contexto de decretação de Emergência em Saúde Pública de Interesse Nacional pelo Ministério da Saúde e a declaração da condição de pandemia de infecção humana pelo Coronavírus definida pela Organização Mundial de Saúde. Nele, o Governo adota medidas administrativas para garantir resposta imediata do Estado diante da situação atípica. O decreto tem duração de 90 dias e permite, entre outras coisas, agilidade nos processos legais para a compra de insumos e equipamentos necessários para atender a população durante o período de emergência.
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O decreto também instituiu o Comitê de Gestão de Crise, formado por diversos órgãos da gestão estadual e liderado pela Secretaria de Estado Saúde e Gabinete do Governador. A primeira agenda do comitê acontecerá nesta segunda-feira (16), às 9h, na Secretaria de Estado Saúde e discutirá as primeiras decisões diante do cenário epidemiológico no Nordeste.
De acordo com o secretário executivo de Gestão de Redes de Unidades de Saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi, "a emergência em saúde pública decretada pelo Estado da Paraíba vai garantir, em tempo oportuno, as medidas necessárias para que possamos agir de forma efetiva na prevenção da disseminação do Coronavírus na Paraíba e no Brasil".
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Conforme explicou, as medidas não farmacológicas que evitam aglomerações, grande circulação de pessoas, exposição de idosos e proteção individual de sintomáticos respiratórios e de profissionais de saúde, são decisivas para sabermos qual curva pandêmica os Sistemas de Saúde enfrentarão. Das medidas já antecipadas pelo governador João Azevêdo estão o adiamento do início das plenárias do Orçamento Democrático 2020, a determinação de não realizar atividades da gestão estadual que envolvam a aglomeração de mais de 100 pessoas.
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Também é recomendado que serviços públicos e privados devem ampliar a frequência de limpeza de piso, corrimão, maçaneta e banheiros com solução de água sanitária e a de que os idosos não recebam visitas de pessoas gripadas, e que se vacinem contra influenza a partir do dia 23/03/2020. O secretário de Saúde, Geraldo Medeiros, afirma que a "hora é de serenidade, melhor informação em tempo real e decisões baseadas em informação, não em fake news".
Sobre o coronavírus - De acordo com o protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde, é considerado caso suspeito e, portanto, deve ser notificado, os pacientes que apresentem queixa de febre acompanhado de pelo menos um sintoma respiratório e que tenha chegado de viagem internacional nos últimos 14 dias ou as pessoas que tiveram contato próximo, residam ou trabalhem com alguém que seja considerado caso suspeito ou confirmado para Covid-19 e que apresentem os mesmos sintomas de febre e gripe comum.
Para evitar o contágio, a Secretaria de Estado da Saúde orienta a lavagem periódica das mãos, cobrir nariz e boca ao espirrar com um lenço descartável ou utilizando a parte interna do braço e lavando-o em seguida; usar máscara só se você for a pessoa doente e que, em caso suspeito, seguir rigorosamente as orientações de isolamento domiciliar por até 14 dias, ou até que tenha o resultado dos exames descartando o caso. Para quem apresenta a forma leve da doença, ou seja, as pessoas que não apresentam falta de ar, orienta-se que busque atendimento nas Unidades de Saúde da Família e não em UPAs e Hospitais.
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