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Bolsonaro diz que não tem intenção de demitir qualquer ministro

Nas últimas semanas, ao menos três auxiliares do presidente foram alvo de especulações sobre possível saída do governo

Por Redação T5 Publicado em
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira, 5, não ter a intenção de demitir qualquer ministro de seu governo, mas ironizou que o único que está garantido no cargo é o vice-presidente Hamilton Mourão. "Nenhum ministro vive ao meu lado preocupado em ser demitido. Se tiver que ser, eu só não posso demitir o Mourão, o resto ali...", disse. Como foi eleito, o vice só sairia em caso de impeachment.

Nas últimas semanas, ao menos três auxiliares do presidente foram alvo de especulações sobre possível saída do governo - os ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o da Educação, Abraham Weintraub, e o secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten.

Sobre Onyx, que teve as funções esvaziadas e auxiliares demitidos durante suas férias, Bolsonaro disse que o ministro "sabe o que está fazendo". "Se tiver que mudar a Casa Civil ou qualquer ministério você vai saber na hora certa. Não vou partir para especulação", disse o presidente.

Bolsonaro também disse que Wajngarten "continua mais firme do que nunca" no cargo e minimizou a abertura de um inquérito da Polícia Federal, na terça-feira, 4, para investigá-lo.

A PF apura se ele usou a empresa de qual é sócio cotista e que, antes de entrar no governo, já atendia clientes que recebem recursos do governo, como emissoras de TV e agências de publicidade. Não há informação se ele adquiriu novos clientes ou aumentou o valor dos contratos após assumir o cargo público. "O Ministério Público pediu que ele fosse investigado. Não é criminoso, eu não vi nada que atente contra ele", afirmou o presidente.

Sobre a permanência do ministro da Educação após erros na divulgação de notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e críticas à gestão da pasta, Bolsonaro afirmou que "não tem que responder" esse tipo de pergunta. "Toda semana a imprensa demite um ou outro ministro", afirmou.



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