Cerveja causou 'doença misteriosa em consumidores', diz polícia
Nesta quinta-feira (9), um laudo preliminar da perícia criminal da Polícia Civil aponta a contaminação de duas amostras da cerveja Belorizontina, da cervejaria Backer, com a substância dietilenoglicol.
Uma pessoa morreu e outras sete apresentaram problemas de saúde após a ingestão de uma marca de cerveja em Minas Gerais. As vítimas têm idades entre 23 e 76 anos e apresentaram desconforto gastrointestinal (náusea, vômito e dor abdominal), insuficiência renal aguda de evolução rápida (em até 72 horas) e alterações neurológicas como paralisia facial, vista borrada, cegueira total ou parcial. As informações são de O Globo.
Conforme a publicação, todos os afetados pela doença estão, de alguma forma, ligadas ao bairro Buritis, em Belo Horizonte. A área é considerada de classe média alta. Lá as vítimas ou trabalham, moram ou passaram por lá nos dias anteriores à contaminação. Os casos começaram a aparecer no final de dezembro.
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Nesta quinta-feira (9), um laudo preliminar da perícia criminal da Polícia Civil aponta a contaminação de duas amostras da cerveja Belorizontina, da cervejaria Backer, com a substância dietilenoglicol.
No laudo enviado para a secretaria de Saúde de Belo Horizonte e do estado de Minais Gerais, e obtido pelo jornal O GLOBO, um perito da Polícia Civil informa que “nas duas amostras de cerveja encaminhadas pela vigilância sanitária do município de Belo Horizonte (cerveja pilsen marca Belorizontina lotes L1 1348 e L2 1348) foi identificada a presença da substância dietilenoglicol em exames preliminares. Ressalto que estas garrafas foram recebidas lacradas e acondicionadas em envelopes de segurança da vigilância sanitária municipal”.
Segundo a Polícia Civil mineira, ainda não é possível cravar a responsabilidade da cervejaria. O Procon orienta consumidores a verificarem os lotes de cervejas adquiridas. Em nota, a Backer informou ser preciso ressaltar que "a substância não faz parte do processo de produção da cerveja Belorizontina". Mas que "por precaução, os lotes em questão - L1 1348 e L2 1348 - citados pela Polícia Cilvil, e recolhidos na residência dos consumidores citados, serão retirados imediatamente de circulação, caso ainda haja algum remanescente no mercado". A Backer também afirma "estar à disposição das autoridades para contibuir com a investigação e tem total interesse que as causas sejam apuradas, até a conclusão dos laudos e investigação".
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