TV Tambaú
Clube FM
Nova Brasil Maceió
º

Bolsonaro diz que tomará providência se preço do petróleo disparar

Por Redação T5 Publicado em
0001 portal t5 noticia logotipo 200323 134225
Brasileiros que estão na China retornarão ao Brasil, anuncia governo Brasileiros que estão na China retornarão ao Brasil, anuncia governo Foto: Divulgação

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (3) que o governo tomará providências caso a escalada da crise no Oriente Médio leve a uma disparada no preço do petróleo.

As tensões na região se acirraram com o ataque americano em Bagdá (Iraque), na madrugada desta sexta, que matou o general iraniano Qassim Suleimani. Após a ação, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, pediu "severa vingança" e anunciou três dias de luto nacional. 
Além do mais, a crise impactou a cotação internacional do petróleo. O óleo Brent, negociado em Londres, chegou a subir mais de 4% no início do pregão. Por volta das 15h, porém, a alta havia recuado para cerca de 3%.

"Se [o preço do petróleo continuar a subir] tem que tomar providência. A Petrobras está se recuperando do que ela sofreu nos últimos anos, em especial no governo do PT. Quase quebraram uma estatal. A primeira estatal petrolífera quebrada do mundo, pelo que eu tenho conhecimento do porte dela. Ela está se recuperando", disse o presidente. 
Apesar das declarações, ele pontuou que a linha do governo é a de não interferir nos preços dos combustíveis.

"Eu converso com o almirante Bento [ministro de Minas e Energia]. Eu converso com o presidente da Petrobras [Roberto Castello Branco], o Paulo Guedes [ministro da Economia], e nós temos uma linha de não interferir. [Vamos] acompanhar e buscar e soluções", declarou.
Como medida alternativa, ele sugeriu que governadores abram mão de possíveis ganhos com a arrecadação do ICMS caso haja um incremento do preço do petróleo, para reduzir o impacto da variação na ponta para os consumidores.

"A gente apela para governadores. Vamos supor que aumente 20% o preço do petróleo. Vai aumentar 20% o ICMS. Não dá para os governadores cederem um pouco nisso também? Porque todo mundo perde. Quando você mexe em combustíveis toda a nossa economia é afetada nesta questão".

O presidente deu as declarações após visitar novamente a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, no hospital. Na quinta-feira (2), Michelle se submeteu a procedimentos cirúrgicos estéticos e deve ter alta neste sábado (4).

O mandatário afirmou que tratou da crise no Oriente Médio durante esta sexta e que o governo tem uma estratégia sobre como proceder.

"O que mais nos preocupa é a possível alta do petróleo, que está por volta de 5% no momento. Conversei com o presidente da Petrobras; a exemplo do que aconteceu na Arábia Saudita, o ataque de drones, em poucos dias voltou à normalidade. A gente que acontece agora também", disse.

Ele se referiu a um ataque com drones, em setembro, reivindicado por rebeldes houthis do Iêmen contra instalações petrolíferas da Arábia Saudita.

Questionado sobre qual a posição do governo diante da ação dos norte-americanos que levou à morte do militar iraniano, Bolsonaro disse que não opinaria. 
"Eu não tenho o poderia bélico que o americano tem para opinar neste momento. Se tivesse, opinaria", afirmou.

Leia também: Fique atento ao documento que não estiver com a data no formato completo

+ Ataque contra aeroporto de Bagdá mata general do Irã e líder de milícia iraquiana

+ Após ministro iraniano acusar EUA de terrorismo, autoridades falam em vingança

+ Gás de cozinha pode custar até R$ 78 reais, na PB

+ [FOTOS] Oito cães da raça Husky Siberiano são abandonados em Campina Grande

+ Veículos capotam e vítima fica presa às ferragens na BR-230, em Santa Rita

Céu cor-de-rosa: primeira manhã de 2020 encanta público na orla de João Pessoa

Hulk Paraíba fala sobre suposta gravidez de namorada; veja

Siga nosso Instagram Facebook e fique bem informado! 



Relacionadas