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Advogado deixa defesa de Fabrício Queiroz em meio a investigações

O Ministério Público afirma que o ex-PM recebeu mais de R$ 2 milhões em sua conta, repassados por outros assessores de Flávio Bolsonaro

Por Redação T5 Publicado em
Fabricio Queiroz
Foto: Reprodução/SBT

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O advogado Paulo Klein deixou a defesa de Fabrício Queiroz, ex-policial militar investigado sob suspeita de envolvimento em um suposto esquema de "rachadinha" no gabinete do então deputado estadual e hoje senador Flávio Bolsonaro (sem partido).

O comunicado foi enviado à imprensa na tarde desta quinta-feira (19).

"Paulo Klein, advogado do senhor Fabrício Queiroz, vem por meio desta nota informar que não mais representa os interesses dele e de sua respectiva família, por questões de foro íntimo, nada obstante tenha plena e absoluta convicção da inocência deles com relação aos fatos ora investigados pelo Ministério Público", diz a nota escrita pelo advogado.

Mais cedo, a defesa havia afirmado, também em nota, que o Ministério Público do Rio de Janeiro apresenta informações distorcidas contra Queiroz e insiste em criar escândalos.

Queiroz foi um dos alvos de operação do MP-RJ deflagrada nesta quarta-feira (18). O Ministério Público afirma que o ex-PM recebeu mais de R$ 2 milhões em sua conta, repassados por outros assessores de Flávio Bolsonaro.

"Se contextualizarmos os fatos, os referidos valores foram recebidos ao longo de 10 anos, repita-se, 10 anos, sendo que na sua quase totalidade fruto dos rendimentos da própria família que, como dito, centralizavam seus pagamentos na conta do senhor Fabrício", dizia a nota.

A defesa voltou a sustentar que Queiroz recebia parte dos salários dos funcionários para contratar assessores informais e aumentar a base de atuação do deputado. "Ou seja, com a mesma finalidade pública dos recursos, não constituindo qualquer ilegalidade."

O texto também sugeria que o MP-RJ não teria ajuizado pedido de busca e apreensão contra Flávio para fugir da discussão a respeito do foro por prerrogativa de função. "O próprio MP reconheceu que o juízo da 27ª Vara Criminal seria incompetente", escreveu a defesa.



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