Abandono escolar é oito vezes maior entre jovens de famílias pobres, diz IBGE
O Brasil tem uma das maiores taxas da analfabetismo da América Latina.
Um estudo do IBGE divulgado nessa quarta-feira (6) apontou que o abandono escolar foi oito vezes maior entre os jovens de famílias pobres em 2018. O índice de atraso escolar desses jovens é quatro vezes maior do que o de adolescentes ricos.
O problema da evasão escolar atinge 12% dos jovens mais pobres, o que equivale a 700 mil adolescentes de idades entre 15 e 17 anos que abandonaram a sala de aula sem concluir o ensino médio, em 2018. O percentual é oito vezes maior do que entre os adolescentes mais ricos.
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O índice de atraso escolar de jovens mais pobres é quatro vezes maior que o de adolescentes de famílias ricas. Segundo a pesquisa, as altas taxas de repetência são diretamente ligadas com o abandono escolar, pois um aluno que repete o ano tem maior chance de deixar a escola no futuro.
Mais de 40% da população brasileira com 25 anos ou mais não terminou o Ensino Fundamental, e metade dos brasileiros entre 25 e 64 anos não concluiu o Ensino Médio. O Brasil tem uma das maiores taxas da analfabetismo da América Latina.
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Maria Cláudia Bombassaro, diretora pedagógica, acredita que o esforço para reter os alunos não é papel dos professores somente, mas também da família, mesmo com os alunos mais velhos:
"É importante mandar o filho para a escola todo dia, se preocupar com o que ele tá estudando. É uma fase, um momento, que os jovens mais precisam desse acompanhamento".
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