Após perícia concluir que PM matou Ágatha, Witzel fala em ‘caso isolado’
O laudo concluiu que a menina de 8 anos morreu após ser atingida por uma bala perdida que saiu da arma de um policial militar.
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, avaliou a conclusão do Caso Ágatha como um “fato lamentável, porém isolado, que não denigre a política de seguranças do Estado do Rio de Janeiro – que vem colhendo resultados positivos na redução da criminalidade”.
O laudo final concluiu que a menina Ágatha Félix, de 8 anos, morreu após ser atingida por uma bala perdida que saiu da arma de um policial militar, em agosto de 2019, no Complexo do Alemão.
Desde a época testemunhas já diziam que o tiro fatal foi disparado por policiais militares que tinham feito uma abordagem aos ocupantes de um bicicleta – que não atenderam a ordem para parar. Os tiros foram disparados no meio da multidão e um deles atingiu a criança nas costas. Ela estava dentro de uma kombi.
Segundo a Polícia, o cabo da PM que efetuou o disparo cometeu um “erro de execução”. Ele está afastado de suas funções, passará por um processo de reciclagem e atendimento psicológico, além de responder a um inquérito policial.
Embora tenha lamentado a morte da Ágatha, Wilson Witzel preferiu destacar os avanços obtidos pela policia fluminense na redução dos índices de violência e criminalidade. Foi nesse momento em que ele disse que a morte da menina de 8 anos foi um “caso isolado”.
“A Policia está evitando que mortes aconteçam. Não adianta fazer a conta de um ou dois casos isolados. O que estamos assistindo é a redução dos índices de violência. Os criminosos atiram contra a policia e ela faz o seu trabalho”, declarou.
Um detalhe importante das investigação da Policia e do Ministério Público do Rio de Janeiro é que os policias teriam confundido uma esquadria de alumínio, que estava sendo transportada pelos motociclistas, com uma arma. Por isso, os PMs resolveram atirar.
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*Com informações do repórter Rodrigo Vigada Jovem Pan